Temer, Padilha e Geddel colecionam malas desde o governo FHC

"Denunciada hoje pela Polícia Federal, a quadrilha do PMDB de Temer opera há mais de 20 anos em Brasília, desde o governo FHC. Bastou o presidente Fernando Henrique Cardoso entregar os ministérios dos Transportes e da Justiça para Eliseu Padilha e Iris Rezende e os peemedebistas fizeram as pazes com o Governo. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), Eliseu e o líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima (BA) fecharam neste final de semana a estratégia para abafar o escândalo das denúncias de compra de votos na votação da reeleição", escreve o colunista Alex Solnik

"Denunciada hoje pela Polícia Federal, a quadrilha do PMDB de Temer opera há mais de 20 anos em Brasília, desde o governo FHC. Bastou o presidente Fernando Henrique Cardoso entregar os ministérios dos Transportes e da Justiça para Eliseu Padilha e Iris Rezende e os peemedebistas fizeram as pazes com o Governo. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), Eliseu e o líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima (BA) fecharam neste final de semana a estratégia para abafar o escândalo das denúncias de compra de votos na votação da reeleição", escreve o colunista Alex Solnik
"Denunciada hoje pela Polícia Federal, a quadrilha do PMDB de Temer opera há mais de 20 anos em Brasília, desde o governo FHC. Bastou o presidente Fernando Henrique Cardoso entregar os ministérios dos Transportes e da Justiça para Eliseu Padilha e Iris Rezende e os peemedebistas fizeram as pazes com o Governo. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), Eliseu e o líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima (BA) fecharam neste final de semana a estratégia para abafar o escândalo das denúncias de compra de votos na votação da reeleição", escreve o colunista Alex Solnik (Foto: Alex Solnik)


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Denunciada hoje pela Polícia Federal, a quadrilha do PMDB de Temer opera há mais de 20 anos em Brasília, desde o governo FHC.

É o que indica uma nota publicada em "O Globo" a 19/5/1997, intitulada Operação Abafa que o amigo e jornalista Luciano Martins Costa teve a gentileza de me enviar:

"Bastou o presidente Fernando Henrique Cardoso entregar os ministérios dos Transportes e da Justiça para Eliseu Padilha e Iris Rezende e os peemedebistas fizeram as pazes com o Governo. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), Eliseu e o líder do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima (BA) fecharam neste final de semana a estratégia para abafar o escândalo das denúncias de compra de votos na votação da reeleição".

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A nota, de dez linhas apenas, é devastadora: derruba, de forma contundente, a mentira espalhada por robôs, na internet, de que Lula e Dilma trouxeram o PMDB de Temer ao Palácio do Planalto – os peemedebistas já estavam lá, se lambuzando, cinco antes de Lula ganhar sua primeira eleição presidencial; revela que o grupo já atuava como quadrilha, cada integrante com sua função e empregava as mesmas chantagens usadas contra Dilma 19 anos depois; mostra que Fernando Henrique cedeu às chantagens e que atuou para abafar um escândalo de corrupção, inaugurando o "presidencialismo de cooptação" que ele criticou outro dia; e que o trio Temer-Padilha-Geddel já pontificava na época.

O toma-lá-dá-cá é explicito: 1) o PMDB se recusa a votar projetos de FHC; 2) FHC entrega ministério dos Transportes a Eliseu Padilha; 3) o PMDB volta a votar com FHC e 4) Temer, Geddel e Padilha abafam o escândalo da reeleição.

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Tudo isso teve preço, mas nunca vamos saber qual foi.

FHC só não foi acusado de obstrução da Justiça – o que poderia dar em impeachment - porque não havia Lava Jato.

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E Eduardo Cunha ainda nem tinha entrado no circuito.

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