Temer e seus interventores devem dizer quem são os assassinos de Marielle
Por mais que o governo da aliança Temer/PSDB tente defender a intervenção - inclusive usando a morte de Marielle como argumento para a continuidade - ela foi feita com a promessa, por Temer e seus aliados, de pacificar a cidade e combater o tráfico
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As mortes da Vereadora do Psol e de seu motorista, capa de todos os jornais desta sexta-feira (16), comoveram o país e trouxeram à tona uma questão: de quem é a obrigação de solucionar o caso e prender os criminosos?
É notícia também a promessa de "ajuda" oferecida pelo governo federal, que tenta se passar como bem feitor e disposto a dar "suporte" às investigações quando, na realidade, é o responsável por solucionar esse crime com fortes indícios de atentado político.
O Rio de Janeiro está sob intervenção federal na segurança pública, prometida para acabar com a violência e com o crime organizado, a intervenção está sob xeque diante da execução de Marielle que justamente denunciava a violência estatal e defendia os direitos humanos.
Por mais que o governo da aliança Temer/PSDB tente defender a intervenção - inclusive usando a morte de Marielle como argumento para a continuidade - ela foi feita com a promessa, por Temer e seus aliados, de pacificar a cidade e combater o tráfico.
Mas a realidade têm sido outra. Militares estão fichando moradores, revistando jovens e até crianças, enquanto as execuções ainda acontecem na cidade e o tráfico continua ganhando seus milhões.
Os interventores devem assumir seu papel e sua responsabilidade e devem dar uma resposta ao Rio de Janeiro e ao Brasil. Prometeram uma segurança que não serão capazes de cumprir.
A morte de Marielle foi planejada ao lado dos canhões e dos fuzis militares, aliás esses foram usadas para tirarem sua vida.
Temer tem responsabilidade ocorrido. Mergulhou o país numa forte crise social e política, e para desvirtuar a população diante de seu fracasso cria soluções fictícias e mal planejadas.
A intervenção é mais uma delas e a mais perigosa.
O Brasil exige e espera a elucidação rápido do caso.
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