Temer e Meirelles levam sabugada na última votação da Câmara

O receituário do Ministério da Fazenda previa programa de privatizações, aumento da contribuição previdenciária do funcionalismo para 14%, congelamento de reajustes de salários já concedidos aos servidores, dentre outras maldades

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente interino Michel Temer durante reunião com líderes da Câmara e do Senado, no Palácio do Planalto. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente interino Michel Temer durante reunião com líderes da Câmara e do Senado, no Palácio do Planalto. (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Esmael Morais)


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O ilegítimo Michel Temer (PMDB) e o Ministro da Fazenda Henrique Meirelles sofreram nesta terça (20) uma acachapante derrota na última votação da Câmara deste ano. 

Foram 296 votos contrários ao projeto do governo, apenas 12 favoráveis, e três abstenções.

Os deputados aprovaram a renegociação das dívidas de estados retirando todas as contrapartidas que deveriam ser adotadas pelos governos estaduais que aderissem ao Regime de Recuperação Fiscal.

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O receituário do Ministério da Fazenda previa programa de privatizações, aumento da contribuição previdenciária do funcionalismo para 14%, congelamento de reajustes de salários já concedidos aos servidores, dentre outras maldades.

Pelo texto do PL 257/2016 aprovado hoje, os estados poderão ter o pagamento de débitos alongados por mais 20 anos, com descontos nas parcelas até julho de 2018 e novos indexadores. Mas sem os arrochos pretendidos pela dupla Meirelles e Temer.

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