Temer e Aécio têm uma mala no meio do caminho
Colunista do 247Alex Solnik diz que PSDB vai continuar no governo porque tanto o chefe do governo e do PMDB quanto o senador Aécio Neves, a quem Solnik chama de vice informal, estão "enrolados em inquéritos cabeludos que poderão enfrentar com maior possibilidade de sucesso se continuarem unidos"; "Eles vão continuar unidos porque têm muitas coisas em comum. Têm mania de pedir dinheiro a empresários. Têm um Joesley Batista em comum. E o mais ameaçador: têm uma mala no meio do caminho. Ou melhor: duas malas", afirma

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Uma das declarações mais surpreendentes dos últimos tempos, mais uma, foi a de Romero Jucá:
"Se os tucanos abandonarem o governo será difícil apoiá-los em 2018".
Há-há-há. Quer dizer que o ilustre senador acha que alguém vai dar valor ao apoio de um partido envolvido em patranhas até o pescoço numa eleição presidencial? Isso é que é ser otimista.
O mais engraçado – se não fosse trágico – é que preocupados ou não com a represália os tucanos vão continuar em cima da pinguela, apesar de as bases chiarem e não aguentarem mais o fedor que exala dos esgotos do Palácio do Planalto.
A verdade é a seguinte: o PSDB vai continuar no governo do PMDB porque esse é o seu governo.
Aécio é o vice informal de Temer, abandoná-lo agora seria dar uma de Temer.
Vai continuar no governo porque tanto o chefe do governo e do PMDB quanto o seu vice informal e chefe do PSDB estão enrolados em inquéritos cabeludos que poderão enfrentar com maior possibilidade de sucesso se continuarem unidos.
Eles vão continuar unidos porque têm muitas coisas em comum.
Têm mania de pedir dinheiro a empresários.
Têm um Joesley Batista em comum.
E o mais ameaçador: têm uma mala no meio do caminho.
Ou melhor: duas malas.
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