Temer diz que vai tratar da reforma da Previdência com o novo eleito
É necessário que o eleitor brasileiro dê a resposta nas urnas, não elegendo essa camarilha que deseja se eleger para destruir os direitos sagrados dos trabalhadores, conquistados a duras penas
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Ouvi há pouco, no rádio, a notícia de que o golpista Michel Temer, que está em Nova Iorque, afirma que está aguardando o resultado das eleições, para encaminhar, ainda esse ano, a reforma previdenciária.
Ele afirmou que, tão logo seja realizado o segundo turno das eleições, vai chamar o candidato eleito para, em conjunto, fazer a reforma previdenciária.
Dito isso por ele, temos de ter muito cuidado em quem escolheremos para presidente, porque eu tenho certeza que, em sendo eleito, Fernando Haddad jamais irá conversar com esse golpista.
No entanto, caso seja eleito Geraldo Alckmin ou o candidato da extrema direita, eles irão fazer a reforma. E essa reforma vai retirar direitos dos trabalhadores, que já estão em sofrimento com a situação do país.
A reforma atingirá em cheio, por exemplo, os vigilantes, que são 3,5 milhões de profissionais espalhados por todo o Brasil e que hoje têm direito à aposentadoria especial com 25 anos de trabalho. Bem como, os professores e uma série de categorias que também detém o direito à aposentadoria especial.
Mas eles também querem retirar direitos dos trabalhadores rurais, uma vez que não se trata de uma reforma para retirar privilégios, muito ao contrário, servirá para extirpar direitos já consolidados da classe trabalhadora brasileira, a exemplo do que foi a reforma trabalhista, que não tem gerado emprego, mas, sim, a precarização das relações de trabalho.
Portanto, é necessário que estejamos efetivamente alertas para avaliar os candidatos, quais partidos e interesses representam, especialmente, aqueles associados do golpe. É o consórcio formado por PSDB, DEM, MDB, PR, PTB e Solidariedade que deseja exterminar os direitos dos trabalhadores.
É necessário que o eleitor brasileiro dê a resposta nas urnas, não elegendo essa camarilha que deseja se eleger para destruir os direitos sagrados dos trabalhadores, conquistados a duras penas.
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