Tem que prender Bolsonaro
"Depois de assistir a mais um passeio macabro de Bolsonaro pai por Brasília, hoje de manhã, não tenho mais dúvida de que não adianta mais bater panela, gritar “fora Bolsonaro” e nem mesmo o impeachment é suficiente para contê-lo", escreve Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
Depois de assistir a mais um passeio macabro de Bolsonaro pai por Brasília, hoje de manhã, no qual fez tudo aquilo que o seu ministro da Saúde e o mundo científico proíbem expressamente – provocou aglomeração, não manteve distanciamento, distribuiu abraços, apertou a mão de apoiadores e depois coçou o nariz, não usou nenhuma proteção no rosto, expondo todos os que estavam ali a serem contaminados pelo vírus mais poderoso dos últimos 100 anos – não tenho mais dúvida de que não adianta mais bater panela, gritar “fora Bolsonaro” e nem mesmo o impeachment é suficiente para contê-lo, porque mesmo afastado do poder ele teria condições de continuar sua cruzada que o assemelha cada vez mais a Jim Jones.
A única maneira de fazer com que pare de colocar em risco o presente e o futuro dos brasileiros é prendê-lo por atentar contra a vida daqueles que ele deveria orientar, proteger e fazer tudo para salvar.
Se ele quer se contaminar para provar que é machão e que não pega nada mesmo se nadar no esgoto, ou para depois se curar com o remédio milagroso que insiste em propagandear, é problema dele, mas em sendo (ainda) presidente da República, tudo o que faz passa a ser exemplo para todos e se seus fanáticos seguidores que ainda restam fizerem o mesmo que ele a tragédia brasileira, que já se desenha no horizonte como uma das maiores do mundo será exponencialmente maior ainda, o confinamento terá de ser mais rigoroso ainda e as consequências são imprevisíveis e danos de toda espécie, incalculáveis.
Não há registro de presidente da República ter sido preso, no Brasil, em plena democracia, mas também nunca houve um mandatário tão irresponsável, inconsequente e pernicioso quanto ele.
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