Tchau, querido!

"Mentor dessa fraude grosseira chamada impeachment, mentor das pautas-bomba e de todas as iniciativas contra o país geradas na Câmara dos Deputados, criador do movimento "Tchau, querida" e do circo de horrores na votação do último dia 17, Eduardo Cunha se despede melancolicamente da presidência da Câmara depois de se exceder em shows de arrogância", escreve Alex Solnik; colunista do 247 lembra que agora "haverá até mesmo espaço para se questionar o prosseguimento do processo de impeachment, já que ele foi deflagrado pelo mesmo Eduardo Cunha que foi confirmado como "delinquente" pelo ministro Teori Zavascki"

"Mentor dessa fraude grosseira chamada impeachment, mentor das pautas-bomba e de todas as iniciativas contra o país geradas na Câmara dos Deputados, criador do movimento "Tchau, querida" e do circo de horrores na votação do último dia 17, Eduardo Cunha se despede melancolicamente da presidência da Câmara depois de se exceder em shows de arrogância", escreve Alex Solnik; colunista do 247 lembra que agora "haverá até mesmo espaço para se questionar o prosseguimento do processo de impeachment, já que ele foi deflagrado pelo mesmo Eduardo Cunha que foi confirmado como "delinquente" pelo ministro Teori Zavascki"
"Mentor dessa fraude grosseira chamada impeachment, mentor das pautas-bomba e de todas as iniciativas contra o país geradas na Câmara dos Deputados, criador do movimento "Tchau, querida" e do circo de horrores na votação do último dia 17, Eduardo Cunha se despede melancolicamente da presidência da Câmara depois de se exceder em shows de arrogância", escreve Alex Solnik; colunista do 247 lembra que agora "haverá até mesmo espaço para se questionar o prosseguimento do processo de impeachment, já que ele foi deflagrado pelo mesmo Eduardo Cunha que foi confirmado como "delinquente" pelo ministro Teori Zavascki" (Foto: Alex Solnik)


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Mentor dessa fraude grosseira chamada impeachment, mentor das pautas-bomba e de todas as iniciativas contra o país geradas na Câmara dos Deputados, criador do movimento "Tchau, querida" e do circo de horrores na votação do último dia 17, Eduardo Cunha se despede melancolicamente da presidência da Câmara depois de se exceder em shows de arrogância em que insistia em desafiar o STF, a presidência da República, os deputados lúcidos e os brasileiros ainda não contaminados pela admiração aos canalhas, por serem espertos e conseguirem levar vantagem em tudo.

Sem mandato e sem a presidência, poderes com os quais conseguia se proteger e beneficiar seus correligionários, graças ao que conseguiu o que nenhum partido obteve, a maioria de dois terços na Câmara dos Deputados, seus ex-aliados devem estar a essa hora feito baratas tontas, tentando se esconder, aqueles que têm o mínimo de pudor e se perguntando o que será deles agora, com a degola de seu protetor.

Em pouco tempo, em no máximo cinco sessões, às quais está circunscrito o mandato-tampão do vice, Waldir Maranhão, outro ocupante indesejável da cadeira, novo presidente será eleito sem a influência maligna da maioria artificial que derrubou a presidente Dilma. Não será mais aceitável um novo presidente da Câmara investigado na Lava Jato ou envolvido em ações penais no STF, o que trará ares mais respiráveis ao plenário contaminado pelo vírus do cinismo, da hipocrisia e da corrupção.

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Haverá até mesmo espaço para se questionar o prosseguimento do processo de impeachment, já que ele foi deflagrado pelo mesmo Eduardo Cunha que foi confirmado como "delinquente" pelo ministro Teori Zavascki, cuja liminar não terá como não ser confirmada por seus pares, tal é o rol de acusações arroladas, motivo de indignação dentro e fora do país, principalmente fora, pois tanto dirigentes quanto cidadãos dos quatro cantos do mundo, admiradores da pujança brasileira, não entendiam como um delinquente poderia continuar sentado no alto posto que ocupava depois de ser desmascarado por bancos da Suíça.

Sem mandato e sem a presidência, seu destino mais provável é cair nos braços de Sergio Moro, em Curitiba, e, como é de seu feitio, tentar abater a sua pena graças a delações de seus pares, o que constitui mais um motivo para que eles fiquem de cabelo em pé logo agora que estava indo tudo tão bem, quando o vento estava completamente a favor.

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Os senadores que fazem parte da tropa do Cunha, agora sujeitos a uma p0ssível delação do mesmo, pois seu caráter não indica outro caminho a seguir, devem estar se perguntando se é melhor continuar na marcha da insensatez em que se transformou esse impeachment ou dar meia volta, reconhecer que deram vários passos em falso, arquivar esse processo que, se for levado adiante, será equiparado no futuro, guardadas as devidas proporções em uma peça digna de uma caça às bruxas.

Tenho certeza que o Brasil está de alma lavada e, em coro, tanto as varandas gourmet quanto os legítimos movimentos populares se unem num só grito: "tchau, querido"!

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