Tapete vermelho
Facilmente, o tapete vermelho seria posto com uma estatueta ao término desse fracasso enorme no continente latino-americano das esquerdas
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Entregues as estatuetas do Oscar nos EUA, também assim procederemos quando a desesquerdização reinar na América Latina e o processo bolivariano estiver encerrado.
Há sinais evidentes disso na recente Bolívia, na vitória do candidato Macri, na Argentina, e também no Uruguai, sofrem, são exceções, Brasil e Venezuela, adotando caminhos antimercado e prejudicando milhares de cidadãos num trabalho de quebrar empresas, destruir a economia e gerar um sistema cada vez maior de dependência com relação ao Estado.
O regime simplesmente está falido, e todos sabemos, vários anos de produto interno bruto serão capazes de desmantelar grandes grupos econômicos, e o pior, forte desnacionalização, com a venda para o capital estrangeiro e fundos do exterior, não mereceríamos esse destino depois de tanta luta e suor com a implantação do plano real. Hoje, uma nota de cem reais vale menos do que a metade, corroída pela inflação e desvalorizada pelo surto de preços que não mostram sinal algum de queda.
Facilmente, o tapete vermelho seria posto com uma estatueta ao término desse fracasso enorme no continente latino-americano das esquerdas.
Efetivamente, se formos analisar, a demagogia, o delírio pelas banalidades, com as armas da corrupção e incompetência, deram ares jamais mostrados na luta desses povos pela independência e soberania. Basta vermos que, em dois meses de governo, o Presidente Macri demitiu funcionários, desvalorizou o câmbio, atraiu a visita do presidente Francês e logo receberá o presidente Obama, para colocar o Mercosul no foco da Europa e dos EUA, não há saída sem o mercado, é prática rotineira e habitual.
Ao contrário, nosso desgoverno foi longe demais, seu desmantelamento já começa a ser sentido e notado com a saída dos principais apoiadores e ainda curtem a ideia do retorno em 2018, como se a população desempregada, esfomeada, estonteada e enganada fosse capaz de conduzir ao centro do poder aqueles culpados pela selvageria.
Vivemos um tempo animalesco na política, eles somente nos chegam às vésperas das eleições, depois, se perpetuam no poder e amealham milhões e bilhões, da noite para o dia, e, com a maior cara de pau, dizem, perante os holofotes, que não sabem de nada e que o melhor de tudo é termos bons e ricos amigos que cedem espaço, prestígio e granjeiam ar puro para respirarmos nas trôpegas noites de consciências pesadas.
O extermínio do futuro vem sendo praticado ao longo dos anos por um regime inoperante, arrogante e que dilapida o patrimônio público, mediante descompromisso com o bem estar coletivo e social. Desconhecem regras mínimas de funcionamento do mercado, quebram empresas, o mercado de capitais, planos de saúde, tudo que passa pela frente não resiste aos companheiros unidos para sangrar a cidadania e surrupiar nosso esforço por um Brasil melhor.
Não há dúvida, com quase 9 milhões de desempregados, ritmo fraco do comércio, a desindustrialização do parque nacional e a famigerada carga tributária, que muitos brasileiros votarão em branco e nulo nas eleições municipais.
Enquanto não houver uma forte e séria oposição, não se fizerem reformas de peso e ingressarmos no mercado global da economia, continuaremos a combater o vírus da zika e nos sentiremos mordidos, no corpo e na alma, pelo pessimismo generalizado que contaminou o Brasil.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247