Tanque na rua é tiro no pé

"Ao tentar mostrar força, porque é quem manda nos tanques, Bolsonaro consegue resultado oposto. Quem está forte não precisa das Forças Armadas", analisa Alex Solnik

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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Numa atitude que lembra o truculento Idi Amin Dada e outros quetais, inaceitável em democracias, Bolsonaro ordenou que o convite para assistir a manobras militares lhe fosse entregue por um comboio de tanques, na porta do Palácio do Planalto, amanhã, dia em que a Câmara vai decidir acerca do voto impresso. 

Ninguém supõe que os canhões serão apontados contra a Câmara se o voto impresso não passar, mas é óbvia a intenção de intimidar os deputados, crime de responsabilidade que justifica abertura de impeachment.

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A obsessão golpista de Bolsonaro se evidencia ainda mais, mas a provocação, ao invés de diminuir, vai aumentar a adesão à urna eletrônica. 

Ao tentar mostrar força, porque é quem manda nos tanques, Bolsonaro consegue resultado oposto.

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Quem está forte não precisa das Forças Armadas. 

Tanque na rua é tiro no pé.

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