Sucessão de Cunha entre Rosso, Heráclito e Maia

Eleição para a presidência da Câmara divide a base governista, neste momento entre os três nomes que reúnem a maior preferência dos deputados; não necessariamente nesta ordem, são eles Rogério Rosso (PSD-DF), Heráclito Fortes (PSB-PI) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirma a colunista Tereza Cruvinel; ela diz que Rosso é "o preferido de Eduardo Cunha" e que "os três são aliados de Temer, sendo que Heráclito, mais próximo dos tucanos, tende a ser mais independente. Maia é do Rio, mesmo estado de Cunha, e tem relações mais próximas com ele"; "Para Temer, a troca no comando da Casa é uma nova visita da incerteza. A disputa pode deixar sequelas que afetarão a unidade da base e pode até mesmo ter reflexos no Senado, que o tornará presidente de fato se condenar Dilma em agosto", analisa a jornalista

Eleição para a presidência da Câmara divide a base governista, neste momento entre os três nomes que reúnem a maior preferência dos deputados; não necessariamente nesta ordem, são eles Rogério Rosso (PSD-DF), Heráclito Fortes (PSB-PI) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirma a colunista Tereza Cruvinel; ela diz que Rosso é "o preferido de Eduardo Cunha" e que "os três são aliados de Temer, sendo que Heráclito, mais próximo dos tucanos, tende a ser mais independente. Maia é do Rio, mesmo estado de Cunha, e tem relações mais próximas com ele"; "Para Temer, a troca no comando da Casa é uma nova visita da incerteza. A disputa pode deixar sequelas que afetarão a unidade da base e pode até mesmo ter reflexos no Senado, que o tornará presidente de fato se condenar Dilma em agosto", analisa a jornalista
Eleição para a presidência da Câmara divide a base governista, neste momento entre os três nomes que reúnem a maior preferência dos deputados; não necessariamente nesta ordem, são eles Rogério Rosso (PSD-DF), Heráclito Fortes (PSB-PI) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirma a colunista Tereza Cruvinel; ela diz que Rosso é "o preferido de Eduardo Cunha" e que "os três são aliados de Temer, sendo que Heráclito, mais próximo dos tucanos, tende a ser mais independente. Maia é do Rio, mesmo estado de Cunha, e tem relações mais próximas com ele"; "Para Temer, a troca no comando da Casa é uma nova visita da incerteza. A disputa pode deixar sequelas que afetarão a unidade da base e pode até mesmo ter reflexos no Senado, que o tornará presidente de fato se condenar Dilma em agosto", analisa a jornalista (Foto: Tereza Cruvinel)


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A sucessão de Eduardo Cunha na presidência da Câmara divide a base governista, neste momento entre os três nomes que reúnem a maior preferência dos deputados. Não necessariamente nesta ordem, são eles Rogério Rosso (PSD-DF), Heráclito Fortes (PSB-PI) e Rodrigo Maia (DEM-RJ). Os três já vinham se posicionando nos últimos dias, diante do agravamento da situação de Cunha, que poderia levar à renúncia que ele tanto evitou. Outros nove ou dez candidatos lançaram seus nomes ao debate que está apenas começando, mas não possuem articulação e apoio que os viabilizem.

Rosso, o preferido de Eduardo Cunha, é apoiado pelo chamado “centrão”, composto por partidos mais conservadores e fisiológicos como seu próprio PSD, PTB, PR e PRB, entre outros. Cunha teria discutido sua renúncia com o vice-presidente em exercício Michel Temer no penúltimo domingo, quando tentou vender o nome de Rosso. Ele, entretanto, tem uma ferida política na biografia. Foi alvo da Operação Caixa de Pandora, que desbaratou esquema de propinas para políticos do Distrito Federal.

Heráclito Fortes tem apoio de seu partido, o PSB, de parte do PSDB, do PPS, do DEM e outras siglas. Foi um ativo articulador da autorização do impeachment na Câmara e é um dos deputados mais antigos no Congresso, tendo sido senador e governador do Piauí. Ele divide votos dos mesmos partidos com Rodrigo Maia, do Democratas. Os três, de todo modo, são aliados de Temer, sendo que Heráclito, mais próximo dos tucanos, tende a ser mais independente. Maia é do Rio, mesmo estado de Cunha, e tem relações mais próximas com ele.

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Os cerca de 130 votos da oposição podem ser decisivos na eleição que pode ocorrer ainda na semana que vem, que muito possivelmente terá segundo turno. Será vencedor o que obtiver a maioria absoluta, metade mais um, ou 257 votos.

Para Temer, a troca no comando da Casa é uma nova visita da incerteza. A disputa pode deixar sequelas que afetarão a unidade da base e pode até mesmo ter reflexos no Senado, que o tornará presidente de fato se condenar Dilma em agosto.

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