Subserviência assimilada

“A Bolívia seguirá sendo um laboratório e um duro comparativo para o Brasil, que assimilou um golpe atrás do outro e segue sem capacidade de reação soberana”, avalia Carol Proner

Festa da vitória do presidente eleito na Bolívia, Luís Arce, do MAS (partido de Evo Morales); 19/10/2020
Festa da vitória do presidente eleito na Bolívia, Luís Arce, do MAS (partido de Evo Morales); 19/10/2020 (Foto: Twitter)


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As recentes eleições na Bolívia são mais que eleições, como dizem muitos analistas. Precisam ser vistas com calma, pois explicam a superação popular de um duríssimo golpe de Estado, com Supremo, com tudo. E isso apenas um ano depois da ingerência explícita da OEA. 

Bolsonaro somente agora reconheceu a vitória do MAS. O opositor Camacho também demorou, e reconheceu prometendo ferrenha oposição. Será interessante observar como se rearticulam as forças golpistas. 

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A Bolívia seguirá sendo um laboratório e um duro comparativo para o Brasil, que assimilou um golpe atrás do outro e segue sem capacidade de reação soberana. Por aqui, tudo é mais importante que defender a soberania: brigar com os aliados para provar que as alianças são impossíveis, seduzir o novo ministro do Supremo a julgar do “nosso lado”, defender vacinas eleitorais, e assim seguimos ladeira abaixo, assimilando nossa subserviência.

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