STF e PF melam planos políticos bolsonaristas

"A quantidade de escândalos envolvendo a 'familícia' tende a continuar crescendo", diz Eduardo Guimarães

Jair e Michelle Bolsonaro
Jair e Michelle Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter/@BolsonaroSP)


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Diminui cada vez mais o espaço de tempo de divulgação de novos escândalos bolsonaristas -- sejam da 'familícia' e seu capo ou dos bajuladores de plantão. No sábado, o anúncio de que 19 toneladas de bisteca foram roubadas. Nesta segunda-feira, o novo escândalo se refere a compra de calabresa e sardinha para os ianomâmi.

Detalhe: eles não comem esses produtos e há dúvidas até sobre se foram entregues. 

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O PL anunciou incontáveis vezes uma forte agenda do casal Bolsonaro de viagens pelo país e uma CPI pretendia reverter a desmoralização do bolsonarismo gerada pelo 8 de janeiro. Pois o bolsonarismo deu com os burros n'água e as viagens praticamente não estão ocorrendo. A agenda é pra lá de tímida. Já a CPI, virou ameaça ao bolsonarismo.

Outro exemplo: evento organizado pela extrema-direita portuguesa que receberia o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump entre os dias 13 e 14 de maio foi cancelado porque Bolsonaro está proibido de deixar o país. 

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Diante da quase certeza de que Bolsonaro ficará inelegível, o partido dele planejava usar Michelle no lugar do marido para manter seu legado vivo no país, mas o recente escândalo envolvendo uso de dinheiro público para pagar contas da mulher do ex-presidente, entre outros, interrompeu esses planos. 

E a tendência desse fenômeno de degenerescência do bolsonarismo é aumentar porque a quantidade de escândalos envolvendo a 'familícia' tende a continuar crescendo devido ao fato de que eles acreditavam que conseguiriam dar um golpe militar. Isso até que os Estados Unidos 'proibissem' os militares brasileiros de entrar nessa. 

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Há quase um consenso no Judiciário de que o bolsonarismo é uma ameaça à democracia e como tal deve ser tratado, ou seja, como um câncer a extirpar do tecido social brasileiro. 

Se a Justiça não punir o ex-presidente Jair Bolsonaro, a democracia continuará em risco no Brasil, afirmam os autores do recém-lançado "O Caminho da Autocracia – Estratégias Atuais de Erosão Democrática". A obra afirma que se Bolsonaro não for punido, tentará outro golpe de Estado. 

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Além disso, se não houver punição aos crimes continuados da família Bolsonaro, haverá uma legião de candidatos a Bolsonaro na política brasileira, pois a fórmula de simplesmente ignorar leis e usar apoio político para ficar impune vai se 'institucionalizar' neste país. Por isso, os Bolsonaro serão punidos. É só você aguardar para ver.

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