Steinbruch pode “Dilmar” desde que ela faça mudanças
Temos um recado a dar ao senhor Steinbruch e todos os empresários que estão querendo botar o dedo no programa da Dilma: nós também queremos mudanças, avanços e mudanças, mas isso com Dilma
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"Não sei em quem votarei ainda. Posso até 'Dilmar'. Desde que atendidas algumas mudanças". O autor da declaração é o empresário Benjamin Steinbruch, presidente da Fiesp e dono da CSN, o mesmo que, há menos de uma semana, declarou voto na candidata do PSB, Marina Silva.
Nada contra o empresário voltar atrás. Isso virou moda nos últimos meses, especialmente, entre os que fazem oposição ao governo, ao PT e ao projeto democrático e popular que Dilma representa com seriedade e dignidade.
Todos sabem e o crescimento das intenções de voto - 40%, segundo o Datafolha - está aí para comprovar que a presidenta Dilma é a melhor opção para o Brasil. Os que são contra sua reeleição ou têm motivações puramente eleitoreiras ou tiveram interesses contrariados.
A declaração de Steinbruch, que é algo na linha "eu te apoio desde que possamos incluir no seu programa de governo a nossa agenda, a pauta dos empresários", ou seja, menos direitos para os trabalhadores, como ele deixou claro na entrevista publicada na Folha de S Paulo desta segunda-feira, 29. Está escrito lá, com todas as letras: ele defende a flexibilização da lei trabalhista.
Temos um recado a dar ao senhor Steinbruch e todos os empresários que estão querendo botar o dedo no programa da Dilma: Nós também queremos mudanças, avanços e mudanças, mas isso com Dilma. Para nós, sindicalistas, militantes e brasileiros comprometidos com os direitos da classe trabalhadora e dos menos favorecidos, o único projeto que garante ampliação das conquistas é o da presidenta que manteve o Brasil no rumo do desenvolvimento econômico e social iniciado por Lula em 2003. Esse projeto está transformando o Brasil em uma Nação mais justa e para todos.
Como disse a presidenta: "Reduzimos sobretudo a nossa dívida social, a nossa histórica dívida social, resgatando milhões de brasileiros da tragédia da miséria e ajudando outros milhões a alcançarem a classe média. Mas, em um país com a complexidade do nosso é preciso sempre querer mais, descobrir mais, inovar os caminhos e buscar sempre novas soluções."
Concordamos com a Presidenta Dilma em direitos dos trabalhadores não se mexe nem que a vaca tussa.
Se interessar, clique aqui e leia as declarações do empresário.
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