Soy loco por ti, Colômbia!
"O que aconteceu na Colômbia é um exemplo para o Brasil. A extrema-direita tentou confundir o eleitor. Não deu certo lá, não dá certo aqui", afirma Alex Solnik
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Depois de uma campanha polarizada, extremamente agressiva, que opôs a direita à esquerda, as urnas falaram, a esquerda venceu e ninguém chiou.
O candidato derrotado reconheceu a derrota. Não contestou o resultado, embora tenha sido apertado. Não justificou a derrota com narrativas de fraude.
O atual presidente, que não elegeu sucessor, também reconheceu o presidente eleito e já o convidou para iniciar a transição. O Exército não se manifestou. Os Estados Unidos não deram um pio.
O que aconteceu na Colômbia é um exemplo para o Brasil. Lá, como cá, a extrema-direita tentou confundir o eleitor, vendendo a ideia de que a esquerda é sinônimo de comunismo. Não deu certo lá, não dá certo aqui.
Quem estudou um pouco sabe que ninguém impõe o comunismo através de eleições, só por meio de uma revolução, um golpe de estado. Também é público e notório que o proselitismo comunista acabou com o fim da União Soviética. Países comunistas não se empenham na exportação de sua ideologia.
Os arroubos autoritários de Bolsonaro estão fora de moda. A direita fracassou na América Latina, a economia está na UTI, as pessoas ficaram mais pobres, por isso perde uma eleição atrás de outra. Chegou a vez da esquerda.
Em vez de culpar as pesquisas ou as urnas por sua derrota, em vez de ameaçar o estado de direito, ele deveria ser um devoto da democracia, pois, graças a ela, os derrotados sempre têm uma nova chance de quatro em quatro anos.
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