Sobrevivência ao ódio
O chamado “apito de cachorro” moderno se manifesta como berrante e é importante o voto em primeiro turno
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Com o título “Nós, os sobreviventes do ódio”, Cristina Serra escreveu brilhante artigo na Folha de S. Paulo, o qual assino embaixo, em misto de alívio por ela ter conseguido sumarizar tudo de pior que este desgoverno promoveu, com a indignação pelo mesmo motivo. No entanto, com a possibilidade aumentada de vitória de Lula no primeiro turno, as ações violentas dos bolsonarentos aumentará, partidários do terror que são para sua sobrevivência. Precisamos de órgãos de fiscalização e controle eficientes agora para a total derrocada do inumano inominável que ainda aí está e continuarmos sobrevivendo para, depois, rompermos os vergonhosos sigilos e resgatar o Brasil e continuar sua história.
No mesmo jornal, o ombudsman fala de um duelo moderno simbolizado por celulares, com boa dose de ironia, mas omite que a agressão que está acontecendo é sempre de um lado só. Ou seja, não é e nunca foi uma “escolha difícil”. O tiro na janela foi contra petista, a agressão contra entrevistador do Datafolha foi feita por um bolsonarento, comícios que estão sendo cancelados são devido a ameaças desses mesmos violentos a mando do despresidente.
Lembremos que também havia sido premeditada a agressão à jornalista Vera Magalhães no debate com candidatos ao governo paulista, como havia sido muito leviana aquela protagonizada pelo mesmo despresidente quando de sua participação no debate, pois a pergunta feita nem foi para ele. Assim o chamado “apito de cachorro” moderno se manifesta como berrante e é importante o voto em primeiro turno para que o ocupante do Palácio do Planalto em breve de lá saia para a cadeia, pois são muitos e abundantes os crimes que praticou e que, diuturnamente, continua praticando. Isso se sobrevivermos ao ódio implantado no país.
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