Simone Tebet modula o tom e oficializa apoio a Lula
"Ao contrário do nervosismo reinante na campanha de Bolsonaro pela reeleição, reina calma no comitê de Lula, que segue em campanha pelo país", diz Denise Assis
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Por Denise Assis, para o 247
A ex-candidata à presidência da República pelo MDB, Simone Tebet, modulou o discurso. Assentiu que Lula tem um programa – crítica que na véspera chegou a externar, dizendo que Lula não havia apresentado um -, e fez uma fala comovente. Destacou que foram aceitas e incorporadas as suas propostas, tais como o incentivo aos estudantes de ensino médio a voltarem à sala de aula e a equiparação dos salários femininos aos dos homens, na mesma função, bem como zerar a fila das cirurgias na fila do SUS, carreando recursos federais para esse fim.
Falou novamente sobre a sua disposição de caminhar junto com Lula na campanha e a apoiá-lo em sua reconstrução do país.
Lula recebeu suas palavras visivelmente emocionado – ele raspa a garganta e toma água cada vez que é acometido pela emoção – e agradeceu, reafirmando que as propostas de Simone Tebet são “perfeitamente assimiláveis” e fazem coro com a sua preocupação com homens, mulheres e crianças brasileiras, e com a sua pauta social.
Tebet recebeu abraços de Lula e Geraldo Alckmin, sob aplausos calorosos dos integrantes da campanha e do partido, que acompanhavam o encontro. Lula citou a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, Aloizio Mercadante e Clara Ant, a quem chamou de sua sempre e renovada assessora.
Sobre os ataques de Bolsonaro, que em Belo Horizonte, na noite desta sexta-feira, o chamou de “pinguço”, Lula disse – com justa razão – que não perderia tempo com ele (com sua recaída, faltou dizer), porque tinha mais o que pensar. Por exemplo, um país destroçado pela incapacidade de um presidente sem alma e sem coração”, incapaz de visitar uma criança órfã, cujos pais tenham morrido pela Covid. Lembrou, ainda, que muitas dessas vítimas poderiam ter se salvado se Bolsonaro tivesse valorizado os laboratórios e a inteligência dos brasileiros, ou tivesse comprado as vacinas a tempo.
Ao contrário do nervosismo reinante na campanha de Bolsonaro pela reeleição, reina calma no comitê de Lula, que segue em campanha pelo país.
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