Simone Tebet é o novo Moro da Globo
"A Globo acredita tanto nela que divulga editorial pedindo ao país para não eleger Lula no primeiro turno", escreve o jornalista Eduardo Guimarães
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Um dos fatores que levaram o Brasil ao buraco é a baixíssima qualidade das análises políticas da mídia corporativa. Durante todas as eleições desde 1998, errou todas. Errou na eleição de 2002, errou na de 2006, errou na de 2010, errou na de 2014 e errou na de 2018.
Agora, em 2022, está errando sem parar. A mídia queria eleger Sergio Moro. O jornal O Globo mandou um recado a Moro em 22 de agosto de 2019, através da colunista Bela Megale. "Amigos" de Moro o avisaram para pular fora de Bolsonaro. A Globo dizia que ele estava se queimando.
Na verdade, ele estava se queimando era com a Vaza Jato, do Intercept e dos hackers de Araraquara. E nem com a Globo escondendo as conversas imorais entre o "Marreco" e o "D'Artagnan" eles se salvaram.
Ou alguém acha que eles agiram sozinhos? Ou ninguém desconfia de que a Globo inventou Moro, Dallagnol e a Lava Jato?
A Globo tinha planos para Moro. Queria fazê-lo presidente e voltar a ter uma "linha quente" com o Palácio do Planalto.
Moro foi viver nos EUA para simular um "trabalho" de alguns poucos meses para a consultoria Alvarez & Marsal, que tanto ele beneficiou quando era o "Superman" da Lava Jato.
De lá, saiu com 5 milhões de reais (entre salários e "indenização") sem que até hoje eu, você e o TCU saibamos que serviços ele prestou àquela empresa.
Em 2021, Moro retorna do breve exílio 5 milhões de reais mais rico e, ali, começa o projeto global de transformá-lo em presidente.
No dia 10 de novembro do ano passado, em um evento faustoso, o ex-juiz vira candidato à Presidência. Suas chances são superestimadas por toda mídia corporativa. Pesquisas falsas divulgam intenções de voto que nunca teve
Como tudo que é falso se desfaz no ar, Moro empacou e desistiu.
Então criaram um novo Moro... Ou melhor, dois novos Moro: João Doria e Eduardo Leite. Uma busca dos nomes deles entre março (quando Moro desistiu) e o mês que finda, revela nada mais, nada menos que 53.400 resultados.
E como tudo que é falso se desfaz no ar, Doria e Leite desistiram.
Agora surge o quarto Moro da mídia, Simone Tebet, exaltada pela mesma mídia sem parar. Promessas de dinheiro à vontade, mídia às toneladas.
Mas, Tebet não tem apoio nem no seu partido. Quer usar o mote "mulher vota em mulher" para vencer Lula e Bolsonaro. A Globo, por exemplo, acredita tanto nela que divulga editorial pedindo ao país para não eleger Lula no primeiro turno.
Daqui a uns 30 dias, a Globo e o resto da mídia corporativa vão ter que torcer muito para Lula tirar Bolsonaro da Presidência. Do contrário, essa mesma mídia vai experimentar uma ditadura da qual não obterá nenhum dos favores que obteve da ditadura anterior.
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