Senhoras dos absurdos...
Mentir é um vício de sobrevida milenar; a ciência nunca deveria mentir: com certeza o vírus não é um protozoário. E não há necessidade de sentarmos nos bancos de Harvard para sabermos distinguir entre ambas filogenias
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Às vésperas de se completar um mês da morte do artista Paulo Gustavo, tivemos um espetáculo à parte em um endereço quente: O Senado Federal. Contemplar a supressão da verdade dentro do palco da CPI da PANDEMIA; já não é mais apenas assistir ao apogeu da pós-verdade, vai além. A desfaçatez pensa ser rainha, deixando escapar absurdos de bocas que nunca beberiam a cicuta que o filósofo Sócrates bebeu. Aliás não há nada de filosófico nos homens e mulheres convocados ou convidados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito que apura negligência, omissão e irresponsabilidade diante do quadro pandêmico que assola o país. Com 462.000 mortos.
Médicos a generais, já desfilaram no olho do furacão e já inspiram cineastas, teatrólogos (como eu) escritores: a criar. E como eu disse antes, aquele que acredita na sua “verdade"; mesmo que ela não seja ipsis litteris a realidade, está militando em uma esfera que vai além da fake news. Ele ressona na esfera da pós-verdade; tal indivíduo possui uma crença que faz de um “paramécio" um vírus; ou de uma “ameba” um bacteriófago.
E o que fazer com tantos diplomas, certificados e títulos? Que jorram de carrinhos de supermercados abarrotados? Até quando os absurdos ditos e reditos dentro do Senado federal saltarão das entranhas do “mengelismo" redivivo?
Há senhores e senhoras mascarados que se protegem do Sars-Cov-2 e aproveitam para esconder suas faces manchadas do sangue inocente de uma população de brasileiros moribundos; e há médicas que são verdadeiras senhoras dos absurdos quando confundem organismo unicelular com vírus, que é um ser classificado pela boa taxonomia como SER SEM REINO, em função de seu comportamento multifacetado.
Mentir é um vício de sobrevida milenar; a ciência nunca deveria mentir: com certeza o vírus não é um protozoário. E não há necessidade de sentarmos nos bancos de Harvard para sabermos distinguir entre ambas filogenias. Talvez o grande Paulo Gustavo não imaginaria que ao criar o personagem “Senhora dos Absurdos" estaria revelando ao Brasil uma nova espécie: o Homo sapiens absurdicus.
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