Senadores devem mudar votos golpistas e Aécio saberá com quantos paus se faz uma canoa -- Volta querida!

Após longo e tenebroso inverno, parece que Cristovam, tal qual a um urso por longo tempo hibernado, resolveu agir e deixar quase claro, mas ainda a falar de forma dúbia, que reverterá seu voto golpista

Plenário do Senado durante sessão deliberativa extraordinária. Em pronunciamento, senador Cristovam Buarque (PPS-DF) Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Plenário do Senado durante sessão deliberativa extraordinária. Em pronunciamento, senador Cristovam Buarque (PPS-DF) Foto: Geraldo Magela/Agência Senado (Foto: Davis Sena Filho)


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Cristovam Buarque, senador da República, aparentemente voltou à tona depois de navegar por mares atormentados pelo inconformismo, o rancor e a ira. Após longo e tenebroso inverno, parece que Cristovam, tal qual a um urso por longo tempo hibernado, resolveu agir e deixar quase claro, mas ainda a falar de forma dúbia, que reverterá seu voto golpista, um dos que propiciaram a deposição da presidenta, Dilma Rousseff, reeleita pelos brasileiros, seus eleitores de vontade soberana e constitucional, com 54.501.118 milhões de votos.

Cristovam Buarque depois de sair do Governo Lula se transformou em homem de oposição aos governos trabalhistas e se juntou ao que há de pior no País, ou seja, à casa grande rural e escravocrata representada pelo DEM e a setores do PSDB, bem como à plutocracia nacional e internacional representada pelos demotucanos das megalópoles, principalmente a paulistana.

Cristovam, quando se junta a essa gente que ele combateu durante décadas, alia-se ao mercado de bancos, às bolsas de valores, além de favorecer a engrenagem draconiana que privilegia e favorece os rentistas, os especuladores, os corretores e os grandes empresários de todos os segmentos para que ganhem ainda mais rios de dinheiro por intermédio da jogatina e da especulação, a concentrar renda e riqueza e, com efeito, criarem teses cretinas e perversas repercutidas por economistas midiáticos ligados aos banqueiros, assim como pelos "especialistas" de prateleiras como, por exemplo, os da Globo News.

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Tais sujeitos afirmam, na maior cara de pau e hipocrisia, que o mundo está em crise e que os "gastos" com investimentos em infraestrutura e com os programas de inclusão social têm de ser diminuídos e até mesmo extintos, enquanto a "burra" dos ricos fica cheia por não pagarem os impostos devidos, não serem taxados adequadamente e de forma justa, bem como a taxação sobre herança e grandes fortunas nunca é efetivada, pois letra morta da Constituição.

A impressão que causa aqui no Brasil e alhures é como se todo mundo fosse bobalhão ou idiota e não percebesse que tal "governo" ilegítimo e bastardo de michel temer -- o Amigo da Onça -- não tivesse tomado de assalto a Presidência da República, como fazem os bandidos e ladrões, a ter como objetivo evitar a cadeia da Lava Jato, conforme relatam as gravações da PF, além de impor uma agenda neoliberal antidemocrática e antinacional derrotada quatro vezes consecutivas nas urnas pelos presidentes petistas Lula e Dilma Rousseff.

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A resumir: tirar dinheiro do povo, a exemplo da grana por força da Constituição aplicada na saúde e na educação para pagar juros da dívida pública, que irão direto para os cofres abarrotados dos banqueiros e do grande empresariado, como os que estão aboletados na Fiesp, em forma de patos amarelos ridículos, sonegadores de impostos e remetentes de fortunas não declaradas para os paraísos fiscais. Sempre pergunto: "Por que o grande empresariado brasileiro é tão cafajeste, golpista e mentiroso?" Sugiro a eles implantar nas praças das grandes cidades não apenas o tal de "Impostômetro" do pato golpista e corrupto, mas, sobretudo, o "Sonegômetro", pois, se o Brasil tivesse posse dos bilhões sonegados, a administração governamental teria menos problemas de caixa para efetivar os programas e os projetos que visam desenvolver o País.

Não é à toa que os empresários odeiam a CPMF, pois a verdade é que eles querem se tornar invisíveis para burlar o Fisco e evitar que a Receita fiscalize suas portentosas movimentações financeiras. Contudo, esses picaretas manipulam a sociedade ao dizer pela imprensa de mercado, sua cúmplice de golpe e de mentiras, que a CPMF é um imposto injusto, quando a verdade é que não o é, além de cooperar, e muito, para financiar o SUS. O resto é balela desses caras mal intencionados de pensamento colonizado que transformou, vergonhosamente, a sétima maior economia do mundo em uma republiqueta bananeira, igualzinha a alma, a cara e o focinho deles.

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"Seria muito bom o advento do "Sonegômetro", não seria? Qual é a sua opinião, coxinha golpista, desconhecedor da história do Brasil e analfabeto político?" Este grupo social de direita e reacionário foi às ruas, como seus ancestrais ideológicos e golpistas de 1964, a pedir pelo golpe criminoso. Os coxinhas chorarão lágrimas de sangue se este governo ilegítimo, elitista e fascista governar até 2018. É só dar tempo ao tempo para ver e sentir a calamidade relativa a golpistas a governar sem ter credibilidade e legitimidade.

Um governo autoritário cujos ministros são investigados pela Lava Jato, a começar pelo usurpador e traidor michel temer (seu nome desditoso e de má-fé sempre será escrito em minúsculo em meus artigos), que nomeou o golpista Alexandre de Moraes, um bate-pau do governador paulista, o tucano Geraldo Alckmin, ministro do Ministério da Justiça, com a intenção de tal fascista dar porradas nos movimentos sociais em âmbito nacional, como estava acostumado a fazer em São Paulo, com a aquiescência de seu chefe que o emprestou ao golpista e espúrio michel temer, que até hoje não recebeu um telefonema de qualquer chefe de estado da América Latina, da Europa e dos Estados Unidos por ser considerado chefe de um governo bastardo e desprovido de autoridade. Cara de pau!

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Além de Cristovam Buarque (PPS/DF), levantamento da Folha de S. Paulo, jornal de direita cujo dono, Octávio Frias, pensa estar a viver nos idos da tentativa do golpe de 1932, que almejava derrotar a Revolução de 1930 de Getúlio Vargas para viabilizar a volta da Política do Café com Leite da Velha República, que o anão político e citadino michel temer, o professor de Direito Constitucional, que efetivou um golpe contra o Brasil e os interesses do povo, tem 43 votos dos 54 necessários para que tal pulha golpista e usurpador do poder que o povo não lhe concedeu possa, definitivamente, ocupar o cargo mais importante do País sem ter um único voto.

Cargo que esse mandrião jamais conseguiria conquistar por se tratar de um político medíocre, restrito à sua província, mas autoritário e arbitrário o suficiente para ocupar um cargo que não lhe pertence e que deveria, certamente, ser colocado porta afora do Palácio do Planalto, a pontapés e insultos justos e sinceros. Dilma teve 22 votos, sendo que 54 senadores optaram pelo golpe. Só que agora será discutido o mérito para que temer fique no poder até 2018 ou que a mandatária trabalhista retorne à cadeira da Presidência de onde nunca deveria ter saído.

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A Folha, o jornal seletivo e um dos principais artífices do golpe contra a legalidade, a legitimidade, o estado de direito e a democracia, assevera que 19 senadores são contrários ao golpe, cinco estão indecisos e 14 não declararam sua posição. Eu não acredito muito nisso, apesar de os números serem possíveis, até porque Dilma teve 22 votos e precisa reverter apenas dois para retomar o poder máximo da República.

O perigo disso tudo é que o poder econômico, a pressão das mídias dos magnatas bilionários e os juízes, procuradores e delegados da PF envolvidos com o golpe criminoso tentem constranger os senadores e até mesmo ameaçá-los. Não duvide... Basta verificar para ponderar o que acontece na Vara do Moro e em outras esferas de poder privado e público onde atuam e agem os golpistas. De qualquer forma, a Justiça perdeu a credibilidade para milhões de brasileiros, assim como a imprensa de negócios privados nunca a teve, porque praticante de um incomparável, inenarrável e inigualável jornalismo troglodita e de esgoto, coisa que não se faz em nenhum país civilizado do planeta, pois muito próprio da vida tupiniquim.

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Os outros senadores propensos a mudar o voto e votar contra o golpe são: Acir Gurgacz (PDT/RO), Lasier Martins (PDT/RS) e Romário (PSB/RJ). Eles foram alvos, como comprovam as notícias e os vídeos repercutidos pela internet e até mesmo pelos jornalões dos magnatas bilionários, duramente questionados pelas pessoas em seus estados, sendo que também foram insultados em eventos e nos aeroportos.

Além do mais, uns respondem pelas suas origens partidárias e ideológicas, bem como outros são contestados, a exemplo de Romário, por serem filhos de comunidades pobres e por isto não deveriam apoiar golpe de estado de caráter elitista e sectário, bem como o ex-craque tem uma filha especial e, ao que parece, o governo ilídimo e "garantido" por meio de um processo político viciado não é nada propenso a cuidar de quem precisa e necessita de cuidados em termos nacionais. temer cuidará de banqueiros, além de privatizar o que resta das empresas públicas brasileiras, sem ter autoridade e voto para realizar tal alienação dos bens do País.

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Quantas crianças pobres precisam do Estado e de seus programas são portadoras da Síndrome de Down? Com a resposta, o senador Romário, que deveria, tal qual aos outros senadores, compreender que seus nomes e sobrenomes não deveriam ser jogados na lixeira da história, a compartilhar tal farsa e fraude com suas gerações futuras. Porém, ser sábio para ser justo é a maior questão da humanidade, que teima em se locupletar para se dar bem a despeito do retorno que vêm, mais cedo ou mais tarde, visitar aquele que errou gravemente. Vale lembrar que Romário deixou seu cargo na Comissão de Impeachment (Golpe), fato que significa sinal de recuo. A lei do retorno existe. Pode acreditar.

Enquanto isso, o deputado Miro Teixeira (Rede/RJ), membro da bancada dos coronéis midiáticos, além de filhote discreto da ditadura militar, colocou sua ideologia de direita em banho maria durante 30 anos para se livrar da pecha de ser pupilo do ex-governador Chagas Freitas, político fluminense antigo e importante que apoiou a ditadura militar, está agora a acenar com a tramitação de proposta de emenda constitucional (PEC), que determina a realização de eleições diretas se porventura os cargos de presidente e vice-presidente ficarem vagos. E por que tal político representante na Câmara dos magnatas bilionários de imprensa está a apostar na PEC? Respondo: porque Miro Teixeira, que votou pela admissibilidade do golpe, o que o leva a ser tratado como golpista, entende que Dilma Rousseff, a despeito de temer, não voltará ao poder conquistado pelas urnas soberanas.

É o fim da picada! Os mais de 54 milhões de eleitores de Dilma não deveriam aceitar nenhuma proposta que não seja seu retorno ao cargo de presidenta. A mandatária trabalhista não cometeu crime de responsabilidade. Portanto, não existe dolo. O golpe é inconstitucional, ilegal e ilegítimo, porque, ressalto, não houve crime. Não importa se a presidenta terá dificuldade para governar. As dificuldades existem para serem superadas. Por sua vez, é evidente que Dilma Rousseff voltará fortalecida, pois os conspiradores, os golpistas e os criminosos ficarão desmoralizados, porque politicamente derrotados. A Constituição tem de ser cumprida, doa a quem doer.

Dilma é política e como tal terá de conversar, negociar e, por estar mais sábia e experiente por causa do golpe sofrido, certamente que a mandatária honesta e democrata saberá tratar com o Congresso, inclusive a renomear o ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil. É isto que Miro Teixeira e muitos outros de propósitos iguais não querem, assim como alguns incautos, inclusive da blogosfera de esquerda, ainda não perceberam a farsa mequetrefe.

Dilma asseverou: "Não ficará pedra sobre pedra!", como ela prometeu, no decorrer dos debates eleitorais de 2014, ao golpista-mor e totalmente irresponsável, senador tucano Aécio Neves. Promessa feita e cumprida à revelia dos interesses escusos e jamais confessáveis. Assim dito e feito, bem como o PMDB desceu do muro, pulou a cerca e mudou de lado para se acumpliciar com o PSDB, o DEM, o PPS e o SD, partidos conspiradores e de carácteres entreguistas e antinacionalistas, que se juntaram aos sistemas Judiciário e midiático privado para concretizarem o golpe de estado.

Os áudios vazados de ministros e políticos do PMDB comprovam, indubitavelmente, que o golpe tem três motivos principais, dentre muitas motivações: 1) Evitar prisões por meio da Lava Jato; 2) Implementar à força o programa neoliberal, privatista e entreguista dos demotucanos derrotados quatro vezes pelas urnas; e 3) Impedir a candidatura de Lula, o presidente mais popular da história do Brasil, de esquerda, não cooptado pelo status quo, além de ser o político latino-americano mais conhecido e reconhecido internacionalmente.

Enquanto isso, no reino da tucanagem, Aécio Neves tem de se virar com o procurador-geral-contra a República, Rodrigo Não Devo Nada a Ninguém Janot, um dos formuladores do golpe. Não adiantou, ao que parece, o burlesco e condestável Gilmar Mendes, do PSDB do Mato Grosso, ficar a enviar de volta à PGR os inquéritos de Aécio Neves, um dos seus parceiros mais importantes do golpe criminoso de estado, covardemente a atingir a presidenta reeleita pelo PT.

Janot enviou os inquéritos da Lista de Furnas para o ministro do Supremo, Teori Zavascki. Se o juiz aceitar, pode estar certo, cara pálida, todo o PSDB dança ou é derrubado, impiedosamente, pelo efeito dominó, que atingirá, em cheio, também o DEM e o PPS, só que em menor escala.

"Como adiante se demonstrará, o pedido que deu origem à instauração deste inquérito foi devidamente acompanhado não só de notícia de novas provas como também de efetivamente novas provas, suficientes à convicção do Ministério Público Federal de que, para uma completa elucidação dos fatos, faz-se imperioso o prosseguimento das investigações" -- afirmou Janot, em despacho de 41 páginas no qual pede investigação sobre a ligação de Aécio com o escândalo de Furnas.

O procurador-geral, pasmem, criticou duramente a blindagem a Aécio Neves, no que é relativo às arrecadações de dinheiro pelo PSDB em relação às suas campanhas eleitorais dentre outros esquemas. Gilmar Mendes -- a herança maldita de FHC -- é um juiz que subestima o povo brasileiro e envergonha o STF.

O magistrado tucano e que odeia o PT, porque sempre deixou clara sua posição indevidamente partidária com seus pronunciamentos agressivos e ações políticas através dos anos, defendeu, incrivelmente, o arquivamento dos inquéritos contra Aécio. Contudo, a verdade é a seguinte: alguns senadores devem mudar seus votos golpistas e Aécio e o PSDB saberão com quantos paus se faz uma canoa. michel temer (nome sempre em minúsculo por se tratar de anão político e citadino) é usurpador e ilegítimo. Volta querida! É isso aí.

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