Senador Cristovam, até incoerência tem limites
Causou-me estranheza uma entrevista coletiva do senador Cristovam Buarque na Câmara Legislativa para dizer que é oposição ao Governo Rollemberg. Ele, que já foi do PT, esteve no PDT e, agora, está no PPS
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Causou-me estranheza uma entrevista coletiva do senador Cristovam Buarque na Câmara Legislativa para dizer que é oposição ao Governo Rollemberg. Ele, que já foi do PT, esteve no PDT e, agora, está no PPS.
Como militante do Partido dos Trabalhadores e deputado distrital pelo partido, devo dizer que o PT, enquanto oposição ao Governo Rollemberg, tem muita preocupação com o destino desta cidade. Preocupação, em especial, com o comportamento do senador Cristovam Buarque.
É bom que as pessoas saibam que, no passado, a esquerda brasiliense sempre apoiou Cristovam Buarque. Ele foi eleito governador do Distrito Federal e governou com o apoio irrestrito da esquerda do DF. E, depois, nos últimos tempos, ele vem se notabilizando por virar as costas para as causas sociais e demandas dos trabalhadores.
Cabe lembrar que, em 2010, ele subiu no palanque e apoiou a campanha de Agnelo Queiroz. Mais tarde, criticou o quanto pode e de maneira ferrenha a gestão do governador Agnelo e e depois se afastou, trilhando o caminho da oposição.
Agora é a mesma coisa, o roteiro se repete. Foi ele, o senador Cristovam Buarque, que em 2014, juntamente com Reguffe que apresentaram como candidato a governador, o então senador Rodrigo Rollemberg. E foram em cada canto do Distrito Federal dizendo que Rollemberg era a 'oitava maravilha do mundo' e que era o melhor para Brasília pedindo votos. E, agora, se afasta do lado do governador esbravejando que é oposição.
Senador Cristovam, até incoerência tem limites.
É hora de vocês assumirem que fizeram a campanha do Rollemberg e que o elegeram com a obrigação de ajuda-lo a governar. Vocês são responsáveis pelo governo do senhor Rodrigo Rollemberg. Nós do PT não temos essa obrigação.
E não adianta cair fora agora porque a população brasiliense tem memória. Talvez seja porque o ano das eleições, 2018, esteja se aproximando e seja necessário um novo palanque.
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