Semana de Cunha e da delação da Odebrecht

São 'Tons de cinza' que vão dar imensa ansiedade nessa novela política e policial. Dizem que os autores ainda não definiram o destino dos mocinhos e bandidos. No entanto, há uma tendência para que um dos vilões, Eduardo Cunha, seja atingido e perca um pedação do seu poder

Brasília- DF 26-04-2016 Presidente da câmara dos deputados, Eduardo Cunha durante sessão da câmara. Lula Marques/Agência PT
Brasília- DF 26-04-2016 Presidente da câmara dos deputados, Eduardo Cunha durante sessão da câmara. Lula Marques/Agência PT (Foto: Voney Malta)


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Esta semana tem tudo para ser quentíssima. Os sinais oriundos da capital da política brasileira apontam que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMB-RJ), e Marcelo Odebrecht serão os protagonistas da principal série e líder de audiência.

São 'Tons de cinza' que vão dar imensa ansiedade nessa novela política e policial. Dizem que os autores ainda não definiram o destino dos mocinhos e bandidos. No entanto, há uma tendência para que um dos vilões, Eduardo Cunha, seja atingido e perca um pedação do seu poder.

O influente parlamentar teria perdido o apoio do governo do presidente interino-provisório, Michel Temer, do partido de ambos, o PMDB, e até dos deputados do Centrão, criado por ele, e que forma o maior bloco parlamentar informal do Congresso Nacional.

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Antigos aliados querem que Cunha renuncie ao cargo de presidente da Câmara. Na semana passada ele teria sido procurado por deputados que o aconselharam a renunciar pelo bem do governo Temer. Dizem que o deputado fluminense se descontrolou e berrou negando tal possibilidade.

Eduardo Cunha avalia que caso abra mão do mandato ele e sua família seriam 'cercados' pelo juiz Sérgio Moro. Só para lembrar, na semana passada a mulher dele, Cláudia Cruz, virou ré na Lava Jato por decisão do juiz do Paraná. Esquema para convencer Eduardo Cunha é chamado de "operação mão do gato", numa referência ao felino de bater e recolher o braço imediatamente e ao ato de agir sorrateiramente".

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Entretanto, o medo é muito grande dentro do governo Temer, no PMDB e no Centrão. É que para se salvar Cunha pode delatar. Ele contratou os advogados que fecharam a delação de Sérgio Machado, que comandou a Transpetro, e atingiu Renan Calheiros, Sérgio Jucá, José Sarney, entre outros.

Bom, depois que a mulher a filha de Cunha viraram Ré e podem ser investigadas e condenadas Cunha pode abrir o bico. Dizem que ele tem informações para destruir 150 deputados, ministros e senadores.

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Já os chefões da construtora Odebrecht negociam delação premiada na Lava Jato. Eles teriam concordado em dizer tudo sobre a lista de propina e caixa dois apreendida pela PF que indica movimentação de dinheiro ilícito.

Caso ocorra, deputados, senadores, ministros, Dilma, Judiciário e partidos políticos serão fatalmente atingidos.

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O destino os aguarda em milhares tons de cinza. Ou Alcatraz, fuga impossível.

Quem sabe todos os homens do presidente. Ou Nada é para sempre. Melhor chamar o Sherlock Holmes e o 007.

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