Sem o Brasil, o G-20 virou G-19

Ausência de Michel Temer no encontro de líderes das nações mais ricas do mundo, nos próximos dias 7 e 8 de julho, em Hamburgo, na Alemanha, "é um vexame em escala planetária. Fará com que o mundo inteiro perceba que, simbolicamente, o Brasil simplesmente desapareceu do mapa global. Na imprensa internacional, assim como na comunidade acadêmica, é praticamente consensual a visão de que o Brasil desperdiçou seu peso geopolítico ao embarcar numa aventura política – a dos golpes parlamentares – que tinha apenas dois antecedentes recentes na América Latina: Honduras e Paraguai", escreve Leonardo Attuch, diretor do Brasil 247; "Esse desprestígio internacional custa muito caro e a elite nacional ainda não se deu conta dos prejuízos causados ao País por esse rebaixamento na cena global", completa

Ausência de Michel Temer no encontro de líderes das nações mais ricas do mundo, nos próximos dias 7 e 8 de julho, em Hamburgo, na Alemanha, "é um vexame em escala planetária. Fará com que o mundo inteiro perceba que, simbolicamente, o Brasil simplesmente desapareceu do mapa global. Na imprensa internacional, assim como na comunidade acadêmica, é praticamente consensual a visão de que o Brasil desperdiçou seu peso geopolítico ao embarcar numa aventura política – a dos golpes parlamentares – que tinha apenas dois antecedentes recentes na América Latina: Honduras e Paraguai", escreve Leonardo Attuch, diretor do Brasil 247; "Esse desprestígio internacional custa muito caro e a elite nacional ainda não se deu conta dos prejuízos causados ao País por esse rebaixamento na cena global", completa
Ausência de Michel Temer no encontro de líderes das nações mais ricas do mundo, nos próximos dias 7 e 8 de julho, em Hamburgo, na Alemanha, "é um vexame em escala planetária. Fará com que o mundo inteiro perceba que, simbolicamente, o Brasil simplesmente desapareceu do mapa global. Na imprensa internacional, assim como na comunidade acadêmica, é praticamente consensual a visão de que o Brasil desperdiçou seu peso geopolítico ao embarcar numa aventura política – a dos golpes parlamentares – que tinha apenas dois antecedentes recentes na América Latina: Honduras e Paraguai", escreve Leonardo Attuch, diretor do Brasil 247; "Esse desprestígio internacional custa muito caro e a elite nacional ainda não se deu conta dos prejuízos causados ao País por esse rebaixamento na cena global", completa (Foto: Leonardo Attuch)


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Nos próximos dias 7 e 8 de julho, quando os líderes das nações mais ricas do mundo se encontrarem em Hamburgo, na Alemanha, uma ausência será notada. Pela primeira vez, desde que o G-20 foi criado, em 1999, para incluir os países emergentes nas discussões sobre os rumos da economia global, o Brasil não estará presente. Denunciado por corrupção passiva, Michel Temer ficará em Brasília, cuidando das articulações para que sobreviva politicamente.

Essa ausência é um vexame em escala planetária. Fará com que o mundo inteiro perceba que, simbolicamente, o Brasil simplesmente desapareceu do mapa global. Na imprensa internacional, assim como na comunidade acadêmica, é praticamente consensual a visão de que o Brasil desperdiçou seu peso geopolítico ao embarcar numa aventura política – a dos golpes parlamentares – que tinha apenas dois antecedentes recentes na América Latina: Honduras e Paraguai.

Coincidência ou não, líderes internacionais passaram a evitar o Brasil em seus giros internacionais. Foi o que aconteceu recentemente, por exemplo, com a chanceler alemã Angela Merkel. O Papa Francisco também deixou claro que não pisará em solo brasileiro enquanto a democracia não for restabelecida.

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Esse desprestígio internacional custa muito caro e a elite nacional ainda não se deu conta dos prejuízos causados ao País por esse rebaixamento na cena global. O Brasil, antes tido como bola da vez, passou a ser visto como uma ave exótica, que decidiu sabotar seu próprio futuro. Não por acaso, o País despencou em todos os rankings de investimento internacional, desde que esse processo autofágico se iniciou.

O mais triste, ao ver o Brasil de fora de uma cúpula do G-20, é lembrar dos esforços diplomáticos do Itamaraty para que este foro – e não mais o G-7 – se tornasse o principal palco de debates sobre a economia internacional. No período que se seguiu à crise financeira de 2008, o Brasil era saudado como o integrante do G-20 que melhor respondeu à débâcle, com menos impactos no PIB e no emprego.

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Resta, agora, sonhar para que esse seja apenas um breve hiato na história do Brasil, um país que, de admirado, se converteu numa vergonha planetária.

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