Sem legitimidade, golpe de Temer empurra país para a guerra civil

Em menos de 24 horas, houve uma escalada de repressão sobretudo contra a juventude que permanece nas ruas para reivindicar a volta da normalidade democrática, a realização de eleições diretas já

Em menos de 24 horas, houve uma escalada de repressão sobretudo contra a juventude que permanece nas ruas para reivindicar a volta da normalidade democrática, a realização de eleições diretas já
Em menos de 24 horas, houve uma escalada de repressão sobretudo contra a juventude que permanece nas ruas para reivindicar a volta da normalidade democrática, a realização de eleições diretas já (Foto: Esmael Morais)


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As breves horas pós-golpe foram suficientes para provar que o ilegítimo Michel Temer (PMDB) não tem condições para governar o país.

Em menos de 24 horas, houve uma escalada de repressão sobretudo contra a juventude que permanece nas ruas para reivindicar a volta da normalidade democrática, a realização de eleições diretas já.

A estudante Deborah Fabri, de 19 anos, de São Paulo, ficou cega do olho esquerdo depois de atingida por estilhaços de bomba de efeito moral da PM. Ela se tornou em símbolo da violência do golpe de Estado e da resistência democrática.

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Em poucas horas, a Nação percebeu que Temer não tem condições de governar. Não há governabilidade nem legitimidade. As ruas se sublevam contra o golpe. Não há sinais de que se arrefecerão tão cedo.

A Presidência da República está acéfala desde a cassação de Dilma Rousseff. O partido da ditadura militar, o DEM, chegou ao cargo máximo com Rodrigo Maia (RJ) sem nenhum voto para tal.

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Sem legitimidade, sem reconhecimento, ou Temer sai já e convoca nova eleição ou o povo vai arrancá-lo de lá. É questão de tempo.

A tentativa de o ilegítimo governo retirar direitos trabalhistas e sociais, como o aumento da idade para aposentadorias, desvalorização do salário mínimo, privatizações, etc., poderão recrudescer a situação e levar o país à situação de uma guerra civil. Eis o caótico quadro.

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Neste domingo (4), o Brasil voltará às ruas para firmar sua convicção pelo "Fora Temer" e "Diretas Já". Atrás desse trio elétrico só não vai quem já morreu...

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