Sem alternativa e abandonado, Zelensky vai sentar com Putin

(Foto: Reuters)


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Bastaram dois dias de ‘invasão’ da Rússia à Ucrânia para que as máscaras caíssem. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que não tem medo de negociar o fim da "invasão" russa, mas precisa de garantias de segurança. 

Seu pedido de garantia se perdeu no vazio dos verdadeiros interesses do ocidente pela causa da Ucrânia. “Fomos deixados sozinhos. Quem está pronto para ir à guerra por nós? Sinceramente, não vejo ninguém. Quem está disposto a dar à Ucrânia garantias de adesão à OTAN? Honestamente, todo mundo está com medo”, disse Zelensky. 

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Uma das justificativas de Putin para chancelar o conflito, vem dos protestos nacionalistas na Ucrânia em 2014, a chamada Revolução Euromaidan, quando a extrema-direita depôs o governo pró-Moscou de Víktor Fédorovych Yanukóvytch, dando início à aproximação com o ocidente. 

Essa aproximação é geoestratégica para o crescimento da ‘panelinha do ocidente’ comandada pela OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte, para desviar da Rússia e do Irã o monopólio das rotas de fornecimento energético da Ásia para a Europa. 

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Usando do direito de especular, acredito que o presidente norte-americano, Joe Biden, não irá reagir ao ataque de Putin contra o Zelensky. Talvez os EUA estejam buscando um meio de tentar isolar a Rússia através de sansões comerciais e financeiras, para que não volte a ser a potência mundial de antes. 

O período pós-Guerra Fria, tornou os EUA a única superpotência do globo, o que se refletiu na integração das repúblicas da extinta União Soviética sob influência ocidental. Assim, a Rússia teve que assistir os países, antes ligados à União Soviética, adotarem padrões político-econômico do ocidente. 

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Para não perder o bonde: Não custa lembrar que bolsonaristas, como Sara Winter diziam com orgulho que recebiam treinamento de extremistas na Ucrânia. Isso, por si só, justifica a derrubada de Zelensky contra o avanço do neofascismo no mundo. 

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