Se Bolsonaro for cassado, Lula ganha no primeiro turno
"Como Lula já está na casa dos 40% de intenções de voto, tudo indica que, sem Bolsonaro na disputa, ele ultrapasse os 50% e liquide a fatura no primeiro turno", escreve o jornalista Alex Solnik
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
Em novembro, os sete ministros do TSE deverão decidir se a chapa Bolsonaro-Mourão será cassada por ter utilizado disparo massivo de mensagens nas eleições de 2018.
Três dos sete julgadores são ministros do STF: Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes. Dois são ministros do STJ: Luís Salomão e Luís Campbell. E os outros dois são juristas: Sérgio Banhos e Carlos Bastide.
Bastam quatro votos para a chapa ser cassada.
Se isso acontecer, Bolsonaro e Mourão não poderão disputar em 2022 e ficarão inelegíveis por oito anos.
O novo presidente, nesse caso, será eleito pelo Congresso, em eleição indireta.
Ficando fora da disputa, os eleitores de Bolsonaro terão de escolher outro candidato ou anular seus votos.
Lula continuará em primeiro lugar nas pesquisas e Ciro Gomes, hoje o terceiro, vai migrar para o segundo.
Mas isso não significa que o segundo turno será travado entre Lula e Ciro.
O mais provável é que grande parte dos que pretendiam votar em Bolsonaro irá votar em Lula, repetindo o ocorrido em 2018. Quando Lula ficou inelegível, grande parte de seus eleitores migrou para Bolsonaro e não para Haddad, candidato de Lula.
Como Lula já está na casa dos 40% de intenções de voto, tudo indica que, sem Bolsonaro na disputa, ele ultrapasse os 50% e liquide a fatura no primeiro turno.
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