São as águas de março fechando o caixão
Quando a depressão econômica inevitavelmente vier, o material da campanha “O Brasil não pode parar”, estará nas redes sociais dizendo: “eu avisei”. O velho mundo vai ruir, não podemos deixar que os fascista recolham os caquinhos e reconstruam a muralha.

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Peço licença ao maior compositor da música brasileira, Tom Jobim, para usar em tom satírico a inspiração divina de sua obra clássica Águas de março.
Com essa introdução e de olhar retrospectivo, imagino o mês de março de dois mil e vinte, como sendo o marco zero das transformações que a sociedade experimenta entre um tempo civilizatório e outro.
Um fato está esclarecido, não mais nos dividimos entre pão com mortadela e coxinha, mas em quem valoriza o capital e quem valoriza a vida.
O presidente, aquele que deveria guiar os rumos da nação, proteger e minimizar as dificuldades, é potencialmente um genocida, está sempre apontando a direção do caos.
Com varinha de marmelo, Bolsonaro orienta o gado rumo ao brejo, quando deveria estar com a batuta regendo o país rumo ao desenvolvimento.
O governo, em meio a grave ameaça epidêmica, quando aumenta a necessidade da quarentena por conta das mutações do coronavírus, lança campanha incentivando o fim do isolamento social, contrariando todas as recomendações médicas.
Bolsonaro aposta que a campanha pode vir a ser um capital político mais adiante, quando fechar a contabilidade dos mortos e passarmos a contar as falências e os desempregados.
Quando a depressão econômica inevitavelmente vier, o material da campanha “O Brasil não pode parar”, estará nas redes sociais dizendo: “eu avisei”.
O velho mundo vai ruir, não podemos deixar que os fascista recolham os caquinhos e reconstruam a muralha.
Impeachment, já!
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