Sai Mandetta e entra a necropolítica
Ser contra o isolamento social na altura do campeonato é demonstrar o quanto há uma política de genocídio no grande Brasil. Infelizmente o povo, como de costume é colocado no front, para morrer; e agora são os mais velhos que devem perecer: seu pai, sua mãe, seu tio, seu avô, sua bisavó precisam morrer para gerar milhões
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A declaração do novo ministro da saúde é nitidamente nazista, e isto não é pós-verdade, aconteceu em dezesseis de abril de 2020 sob os holofotes da Imprensa. A atmosfera parecia de um grande Campo de Concentração. Transcrever aqui partes do discurso, não seria tão impactante: recomendo que assistam.
Vidas humanas escolhidas pelo vil metal. Tal realidade ideológica imposta por tais palavras soam atrozes tanto quanto a insanidade do aborto, tão condenado pelos ditos humanistas. O que houve hoje não deveria nem ser discutido; o povo unido deveria partir para uma Revolução imediatamente. Dinheiro e direito à vida, misturados em um pronunciamento sem viço, e inconstitucional.
Ser contra o isolamento social na altura do campeonato onde temos já 1924 mortes é demonstrar o quanto há uma política de genocídio no grande Brasil. Infelizmente o povo, como de costume é colocado no front, para morrer; e agora são os mais velhos que devem perecer: seu pai, sua mãe, seu tio, seu avô, sua bisavó precisam morrer para gerar milhões.
A presidência da República declarou hoje, em pronunciamento, ao dispensar do Ministério da Saúde o médico Luiz Henrique Mandetta: que não é fonte de “Socorro eterno”. Causa náuseas escutar na íntegra o discurso. Vale a pena que você veja o vídeo sentado (a), já que de pé poderia desmaiar ou sofre um ataque cardíaco.
A política de extermínio de uma Alemanha nazista é fato; e dista historicamente de todos pouco mais de setenta anos. A fala ministerial de hoje é uma apologia ao nazismo; e na prática será uma grande experiência de moer vidas,em substituição a máquina citada pelo mandatário do país que falou (no mesmo evento) que: o isolamento social, que sabemos ser profilático vem funcionando como Máquina de moer empregos.
Joseph Mengele foi um médico nazista capanga de Adolph Hitler, o doutor atuou em Auschwits e um de seus “pacientes torturados” contou como sofreu em suas mãos horripilantes: o polonês Shaoul Oren, que hoje tem 91 anos, foi deportado para Auschwitz em 1942, aos 14 anos. Ele conta sua história em uma reportagem publicada no jornal francês Le Figaro no dia vinte e três de janeiro de 2020. O adolescente Shaoul Oren foi perfurado por longas agulhas nas costas, pelas mãos de um dos assistentes de Joseph Mengele que pediu para ele prender a respiração, senão poderia ter uma parada cardíaca. O Dr. Mengele era um veterinário especialista em hepatites animais e fazia experiências infectando a doença, em pequenas doses, em humanos: declarou Oren.
Há prática de Darwinismo social, pois se sob séria pandemia: a presidência (em vídeo ao vivo) na data vigente afirmou “O povo tem que voltar a trabalhar”.
O doutor Mengele fugiu para o Brasil em 1960, e morreu afogado, sob uma identidade falsa em 1979, em Bertioga, SP. Este ser repugnante além das experiências genéticas:escolhia quem deveria ficar vivo, ou quem iria morrer nas Câmaras de gás.
Na realidade o novo “Mengele” parece um autômato cuja missão é conformar as pessoas com a real possibilidade de ser exterminado de uma forma ou de outra neste chão brasileiro sob a batuta de um neofascismo necropolítico desde o golpe de 2016. A chamada “velhice” vem para todos que não desejam morrer antes, inclusive para o senhor Teich que nasceu em 1957.
No final das contas, se não fosse trágico seria cômico observar a falta de retórica do (talvez) novo “Anjo da Morte”.
“Escolher quem irá viver e quem irá morrer” é a nova política de saúde do governo federal. Vide o discurso do novo ministro da Saúde. Tudo isto foi corroborado pela fala de hoje do presidente em um vídeo ao vivo, onde ele afirma de novo que a economia é em primeiro lugar, mesmo sob a égide de uma Pandemia gravíssima. Há prática de Darwinismo social, pois mesmo com o alto risco de contaminação que pode levar a cabo até um milhão de brasileiros, a postura do comando maior não é grave, é gravíssima, o presidente divulga em Live que “O povo tem que voltar a trabalhar”, ou melhor, tem que voltar a morrer...
“Salvar jovens vidas massas de manobra” sempre foi meta de governos liberais.
#FORABOLSONARO
#FORANAZISMO
#LULAPRESIDENTE
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