Russomanno se apresenta como “bolsonarodependente”
Celso Russomanno "ignora que daqui a dois anos haverá eleição presidencial. Bolsonaro pode perder. E aí? Como ficará sua situação se é “bolsonarodependente”?", escreve Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia. "Depender de amizade com presidente da República para bem governar a cidade não é um bom mote de campanha", diz. "'Bolsonarodependente' tem mais é que se tratar"
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia
Confirmando vocação para cavalo paraguaio, Celso Russomanno, mais uma vez líder nas pesquisas a prefeito de São Paulo, começou com o pé esquerdo o horário eleitoral gratuito na TV e no rádio.
Aliás, direito.
Aliás, extremo-direito.
Teimoso, indiferente ao Datafolha que aponta que o governo Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 46% dos eleitores de São Paulo, ele apresentou como única credencial o fato de ser amigo dele.
“O prefeito precisa ter apoio do presidente” disse, enquanto fotos em que os dois aparecem abraçados como bons camaradas inundavam a tela.
Além de correr o risco de perder pontos devido à associação com quem tem alta rejeição na cidade, ele afirma, indiretamente, que o presidente vai discriminar a cidade se o eleito não for ele, o que suja ainda mais a imagem de Bolsonaro.
Russomanno também ignora que daqui a dois anos haverá eleição presidencial. Bolsonaro pode perder. E aí? Como ficará sua situação se é “bolsonarodependente”?
Depender de amizade com presidente da República para bem governar a cidade não é um bom mote de campanha.
“"Bolsonarodependente” tem mais é que se tratar.
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