Rollemberg se internaria por uma noite no Hospital de Taguatinga?
Os hospitais públicos do DF não parecem estar na capital da República de um país como o Brasil, parecem mais hospitais das áreas ocupadas por tropas de exércitos estrangeiros e terroristas na Síria
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Na noite de domingo, 4 de junho, recebi fotos do Hospital Regional de Taguatinga- HRT que se assemelham a um hospital instalado em campo de guerra.
Numa demonstração de caos total, as imagens mostram cerca de 140 pacientes amontoados na Ala Verde do Hospital, sem distinção entre gestantes, mães e bebês recém nascidos, inclusive prematuros.
Perfeitas condições para a disseminação de infecções hospitalares, agravamento de doenças, e até mortes. Atendimento mais precário, impossível.
Fui informado por funcionários do HRT que apenas dois técnicos de enfermagem estavam lotados no setor do plantão noturno e que o nível de stress no atendimento era o maior possível. Um enfermeiro para cada 70 pacientes.
Os hospitais públicos do DF não parecem estar na capital da República de um país como o Brasil, parecem mais hospitais das áreas ocupadas por tropas de exércitos estrangeiros e terroristas na Síria.
Desde o início deste governo venho recebendo reclamações a respeito e venho pedindo publicamente mudanças. Mas os pedidos de socorro só tem aumentado.
O governador ainda insiste na ideia de transformar o Hospital de Base de Brasília, o melhor do sistema público de saúde do DF, em Instituto.
Venho criticando a intenção absurda de privatização da saúde, contrária à opinião dos profissionais de saúde do DF e baseado na realidade de que as experiências anteriores ocorridas neste campo só trouxeram prejuízos ao patrimônio público e nenhuma melhoria na qualidade do atendimento à população.
As experiências com a privatização do Hospital de Santa Maria deixaram bem claro que essa ideia não dá certo. Depois de destruírem a infraestrutura do Hospital montada com dinheiro público, o grupo privado explorou e abandonou aos cacos.
O que Rolemberg deveria fazer é cumprir sua obrigação constitucional, de bem utilizar a verba destinada a saúde para fazer funcionar a contento nossos hospitais e atender decentemente a população.
O governador Rodrigo Rollemberg deveria passar uma noite internado no Hospital de Taguatinga ou qualquer outro da rede pública para sentir na pele os resultados nefastos de sua conduta na área da saúde do DF.
Duvido que ele resistisse ao odor de sua péssima administração.
O governo de Brasília enviou ao 247 o esclarecimento abaixo sobre as críticas desse artigo:
As críticas do deputado Chico Vigilante em relação a situação do Hospital de Taguatinga são absolutamente absurdas partindo do integrante de um partido responsável pelo caos que reinava na rede pública da saúde ao final do governo passado.
Da promessa de campanha em resolver o problema de saúde em três meses, com o então governador assumindo o papel de secretário, na verdade a saúde estava destruída ao final da gestão Agnelo. Prometeu e não cumpriu.
Dívidas atrasadas, falta de mais de 300 medicamentos, salários atrasados, horas extras não pagas, greve de servidores do setor, esse foi o quadro que o deputado distrital Chico Vigilante ajudou a criar no governo passado.
E, como se sabe, e a imprensa divulga fatos recentes em torno do assunto, a prioridade do governo petista de Agnelo e de Chico Vigilante foi a construção do estádio Mané Garrincha, com direito a superfaturamento de R$ 900 milhões.
Quantos servidores poderiam ser contratados com esse dinheiro?
Quantos postos de saúde poderiam ser construídos?
Quantos remédios poderiam ser comprados com esse dinheiro?
A gestão socialista do governador Rodrigo Rollemberg está recuperando a saúde. Os salários estão em dia, os atrasados foram pagos, os fornecedores já receberam boa parte da dívida e a falta de remédios é pontual.
Evidentemente ainda existem muitas dificuldades, mas o governo do PSB agencia responsabilidade e com eficiência para recompor a saúde e colocá-la em condições de atender com dignidade a população.
Vamos melhorar a saúde ainda mais, com esforço, com trabalho duro e com responsabilidade.
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