Reservas cambiais de Lula-Dilma livram Brasil de virar Turquia em crash financeiro

A cegueira da classe conservadora tupiniquim, cevada pelo pensamento neoliberal mecanicista,  impede-a de ver a herança positiva que Lula e Dilma deixaram no campo da estabilidade financeira e econômica nacional, acumulando, com nacionalismo econômico, reservas cambiais de 380 bilhões de dólares



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Cegueira ideológica

A cegueira da classe conservadora tupiniquim, cevada pelo pensamento neoliberal mecanicista,  impede-a de ver a herança positiva que Lula e Dilma deixaram no campo da estabilidade financeira e econômica nacional, acumulando, com nacionalismo econômico, reservas cambiais de 380 bilhões de dólares.

Para entender isso, basta ver a buraqueira financeira que enfrenta a Turquia, cuja dívida externa, bem maior que a interna, virou alvo de guerra monetária na Europa, espalhando-se pelo mundo.

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Erdogan deve 6% do PIB em déficit do balanço de pagamento.

Explosivo.

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Quando se chega aos 4%, é crash, considerado pelo mercado financeiro internacional.

Mergulhado nos papagaios externos, Erdogan tem que aprofundar politicamente populismo econômico, à lá Getúlio Vargas, ou vai ser engolido pelos especuladores internacionais.

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O Brasil, graças a Lula, ficou livre desse perigo, embora a dívida interna esteja caminhando para a casa dos R$ 5 trilhões, financiada, especulativamente, pela banca tupiniquim.

Lula trocou dívida externa por dívida interna e apostou no mercado interno.

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A s reservas de 380 bilhões, colchão de liquidez contra especulação, evita corridas cambiais, como as que ocorreram na Era FHC e, agora, ocorre na Turquia.

Nacionalismo monetário

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A manobra monetária nacionalista lulista é, simplesmente, genial, porque não ficou na dependência de ter que endividar-se em dólar, mas em real.

Ficou livre da desgraça que pegou Erdogan, nesse momento, em que o endividamento externo turco é muito superior ao endividamento interno, obrigando-o  ou a resistir, aprofundando populismo nacionalista, ou sucumbir-se, completamente, à especulação internacional, desencadeada pela guerra híbrida financeira que Tio Trump Sam decretou contra ele.

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O chefão do império americano mobiliza-se para impedir que Erdogan se aproxime dos BRICs, fortalecendo-se ao lado da China e da Rússia, aliadas para construção do mercado da Eurásia, vanguarda comercial do século 21.

Washington desencadeia desestabilização monetária da Turquia, que ensaia opção pela geopolítica multilateral dos BRICs.

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Entre outras coisas, Lula está preso e impedido de se candidatar, porque optou, geopoliticamente, pelos BRICs.

Irritou Washington, que, agora, obriga o governo ilegítimo Temer a esfriar relações com China e Rússia, cuja ação se amplia, tanto na Eurásia, como na América do Sul.

A missão do secretário de Defesa, James N. Mattis, nesse momento, no Brasil, é para isso, entre outras tentativas de submeter o governo às orientações dos Estados Unidos.

Lula é salvaguarda a essa agressividade diplomática americana, que se intensifica, também, na Turquia.

Sem as reservas cambiais acumuladas, a fragilidade nacional está mais expressa, gerando instabilidades gerais.

Haveria estabilidade financeira e segurança nacional, com Brasil com dívida externa maior que a interna, gerando as instabilidades que tomam conta da Argentina, da Turquia, rendidos ao dólar, sem reservas?

Lula de volta é, certamente, algo que incomoda, profundamente, os rentistas que desejam a volta do Brasil ao FMI, do qual Lula se livrou mediante opção nacionalista, saindo da buraqueira deixada por FHC, tornando a economia brasileira fator de instabilidade internacional.

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