Representatividade: “precisamos sair do discurso e cair na prática”

Neste 20 de novembro, destaco alguns pontos da fala de Iêda Leal sobre onde estávamos no combate à desigualdade racial quando o PT deixou o poder

(Foto: Luiz Rocha / Midia NINJA)


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Por Gisele Federicce

Na última semana, entrevistei para o programa Casa das manas, que apresento na TV 247, a coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), Iêda Leal, atualmente integrante do Grupo Técnico de Igualdade Racial da equipe de transição do futuro governo Lula.

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Neste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, destaco aqui alguns pontos da fala de Iêda sobre onde estávamos no combate à desigualdade racial no Brasil quando o PT deixou o poder e a força da representatividade nas nomeações do governo, entre outros temas.

Meta:

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“Em pouco tempo, temos que dar respostas no tema da Segurança Pública, que hoje determina a morte de alguns”

“Prioridade número um é acabar com a miséria, matar a fome é o ponto de partida”

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Onde paramos no combate ao racismo:

“Nós paramos num momento em que a gente estava tentando um outro olhar para a sociedade. Fomos interrompidos pela violência da retirada de uma mulher da presidência”

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Revolução pela educação:

“O canudo é mais um instrumento para a gente ‘dar’ no preconceito. Para a gente bater no preconceito, afastar o desânimo, dar uma surra bem dada em todas aquelas violências que impedem a população de ter êxito em ajudar o seu país a sair da miséria”

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“Essa revolução vai continuar. Quatro anos é pouco, mas é um recomeço”

Representatividade:

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“[Devemos] sair do discurso e cair na prática. Mudar a fotografia da representatividade. Isso exige muita sabedoria e muita coragem. Não dá pra se dizer que não existem pessoas preparadas, não aceitaremos esse tipo de desculpa. Esse ‘espelho’ é fundamental”

Discurso de Lula:

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“A simbologia do churrasco… as pessoas não entenderam isso. Nós queremos a felicidade.

Reconstituí-la a partir da aquisição dos bens mais básicos”

A defesa de que a equipe seja mais representativa da sociedade brasileira, com maior presença de mulheres e ngros, não tem ficado restrita a lideranças do movimento negro ou a grupos de trabalho desse tema. Isso para falar apenas dos últimos dias e do universo do 247. Entrevistado no Boa noite 247 nesta semana, o ex-ministro da Saúde e professor da Unifesp Arthur Chioro defendeu:

“Aquela foto que a gente viu da composição do governo Bolsonaro, todos homens brancos, não pode se repetir e não vai se repetir”.

Num artigo potente neste domingo (20), a deputada Benedita da Silva escreve que, “desta vez, depois de sete anos, podemos ter esperança real na retomada das políticas contra o racismo e de promoção da igualdade racial”, lembrando que “a última vez em que celebramos essa data num governo que, de fato, combatia o racismo foi em 2015, com a presidente Dilma”.

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