Relator acolhe denúncia contra Temer: é o começo do fim do golpista
Por outro lado, é vergonhosa a compra de votos que está sendo realizada por Michel Temer para barrar o andamento da denúncia de Rodrigo Janot na Câmara, em uma clara tentativa de tentar sobreviver no cargo
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Nesta tarde, o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), relator da denúncia por crime de corrupção contra Michel Temer, apresentou seu parecer pela admissibilidade da investigação pelo Supremo Tribunal Federal apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Aconteceu o que era esperado.
É uma posição corajosa de um jurista que, mesmo pertencente aos quadros do PMDB, partido de Temer, demonstrou ter a independência necessária para recomendar o prosseguimento do processo.
Na leitura de seu relatório o deputado afirmou categoricamente que "não é fantasiosa a acusação" e que "é preciso que se faça a investigação. São várias as pessoas envolvidas e a verdade precisa ser esclarecida. É necessária a investigação dos fatos. Estão demonstrados na denúncia sólidos indícios da prática delituosa".
Cabe lembrar que a denúncia do procurador-geral da República ao Supremo Tribunal Federal foi construída com base em gravações e delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F.
Por outro lado, é vergonhosa a compra de votos que está sendo realizada por Michel Temer para barrar o andamento da denúncia de Rodrigo Janot na Câmara, em uma clara tentativa de tentar sobreviver no cargo.
O que resta apenas um rumo a seguir. Além da denúncia da PGR, agora, com esta compra de votos, é imprescindível que Temer seja investigado duas vezes.
É o começo do fim do golpista.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247