Rejeição à Carta torna Bolsonaro inimigo número 1 da democracia

"A mensagem principal da Carta é um aviso ao eleitor: votar em Bolsonaro é votar contra a democracia", escreve Alex Solnik

(Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)


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Por Alex Solnik 

A Carta uniu o Brasil contra o autoritarismo, ou seja, contra Bolsonaro. Era o evento que todos os democratas esperavam, daí a enorme adesão, que já passou de 1 milhão de brasileiros.

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Em tempos de pandemia, 1 milhão de assinaturas equivalem a 1 milhão de pessoas em praça pública.

A Carta traçou uma linha no chão: de um lado, Bolsonaro; do outro, a democracia.

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A Carta isolou o presidente da República. De um lado, o Palácio do Planalto; do outro, o Brasil.

A Carta escancarou ao país e ao mundo que o presidente do Brasil é, oficialmente, o inimigo número 1 da democracia.

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Dentre os candidatos presidenciais, só ele não assinou.

Ao rejeitar a Carta pró-democracia, mais do que isso, ao debochar dela, o presidente trai a constituição que jurou defender no dia da sua posse. E dá uma punhalada nas costas do Estado Democrático de Direito.

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A campanha deste ano tem um antes e um depois da Carta.

A sua mensagem principal é um aviso ao eleitor: votar em Bolsonaro é votar contra a democracia.

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Votar em Bolsonaro é votar contra o Brasil.

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