Regulamentação do agronegócio
Congresso internacional vai explorar os conflitos fundiários, a reforma agrária, o seguro rural, os subsídios, o protecionismo, enfim, todas as circunstâncias que fazem do Brasil um parceiro concorrente e competitivo no cenário globalizado
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O campo continua dando saltos de qualidade na economia nacional e na repercussão do produto interno bruto.
Nada obstante o esquecimento do governo com as usinas e o agudo problema do etanol, continua o crescimento da atividade, expansão do financiamento, dos equipamentos e maquinários, com forte corredor exportador, notadamente soja, milho e bovinos.
Pensando nessa circunstância, faremos realizar um congresso internacional sobre o tema (www.inre.com.br), cuja finalidade é explorar os conflitos fundiários, a reforma agrária, o seguro rural, os subsídios, o protecionismo, enfim, todas as circunstâncias que fazem do Brasil um parceiro concorrente e competitivo no cenário globalizado.
Os bancos estão liberando seus créditos, e igualmente o BNDES, para aprimorar o agronegócio e, confluentemente, a infraestrutura dos portos e aeroportos, em sintonia com as malhas rodoviárias de transporte.
O impacto do setor desse ser moldado, a ponto de não causar uma inflação desnecessária, a qual leva seu peso para o consumidor final.
As grandes tradings do mercado ficam na expectativa, mas o fundamental que assistimos é uma queda de preços das commodities no mercado internacional, e isso não deve trazer de volta a sensação do ganho doméstico, tanto assim que a moeda norte-americana ganho ritmo e também o Euro nos últimos meses, incrementando assim a intenção da exportação.
O papel da Embrapa tem sido essencial na contribuição e cooperação com estudos técnicos, além de dosar energias na articulação de novas ferramentas para o combate das pragas.
O governo implementa o CAR, certificado agrícola rural, para a medição das áreas verdes e a influência no aspecto também do desmatamento, nossos rebanhos continuam em escala crescente e o mundo pede mais providências para a redução drástica da fome e gargalos de estados mais carentes.
Enquanto isso, temos o problema energético, cujas matrizes alternativas necessitam ser trabalhadas, ao lado disso, a falta d'água tem sido um fator absolutamente preocupante, já que essa questão atinente à falta de chuva não é só regional, mas alcança, em grande parte, toda a extensão do território brasileiro.
Discute-se, então, mais ou menos regulamentação para o setor, seguro das formalidades e da tributação incidente, cujos benefícios não devem estar limitados aos títulos rurais oportunizados pelas instituições financeiras.
Dentro desse contexto, a última década tem refletido um sentimento de letargia por parte das autoridades, daí o embate que circunda toda a cadeia produtiva, mas sem uma visão ampla e absolutamente favorável ao plantio, o custeio não revelará grandes ganhos, suficientes aos insumos e terras agricultáveis.
Boa parte das áreas em diversos estados da federação fora ocupada pelo plantio de cana de açúcar, agora, sem um reajuste de preço ou incentivo às usinas, ou amparo à exportação em programas mais consistentes, esse vazio não poderá ser preenchido a curto prazo.
Não é sem razão que uma parte razoável da atividade rural bateu às portas da recuperação judicial, intencionando assim redimensionar prejuízos fortes e lucros escassos.
De qualquer maneira, o novo agronegócio é um estímulo para fixar o homem no campo, para setorizar o investimento e, substancialmente, demonstra a independência do País na produção de alimentos, donde o financiamento público, e também privado, observam, com atenção, essa emblemática realidade empresarial do campo.
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