Regina Duarte canta hino da ditadura e dá chilique
A entrevista que Regina Duarte concedeu nesta quinta-feira 7 à CNN Brasil, em que anunciou que continua na Secretaria Especial de Cultura do governo, foi uma das mais infames de sua carreira
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A entrevista que Regina Duarte concedeu, agora há, pouco, aos jornalistas Daniel Adjuto, Daniela Lima e Reinaldo Gottino, da CNN Brasil, em que anunciou que continua na Secretaria Especial de Cultura do governo, foi uma das mais infames de sua carreira. A certa altura, ela começou a cantarolar um dos temas mais conhecidos da ditadura militar, a marcha “Pra frente, Brasil” (“De repente/ é aquela corrente pra frente) quando foi advertida por Adjuto que a música lembrava um período em que a ditadura matou muita gente, ao que ela retrucou:
“Sempre houve mortes”.
“Mortes sob tortura” insistiu o repórter.
“Sempre houve tortura” disse Regina.
Por mais que Daniela Lima desse oportunidade para Regina expressar seus sentimentos pela morte de um dos grandes nomes da cultura brasileira, o letrista Aldir Blanc, ela disse apenas que não o conhecia e se tivesse de manifestar a cada morte de artista a secretaria viraria “um obituário”.
Tudo ia mais ou menos bem até que Daniela Lima colocou no ar um vídeo com depoimento de Maitê Proença. Antes mesmo de Maitê começar, Regina deixou claro que não queria ouvir e tirou o microfone do ouvido.
Enquanto Maitê criticava Regina, inclusive por não ter homenageado oficialmente Aldir Blanc, a secretária Especial da Cultura começou a fazer gestos de reprovação e a ameaçar encerrar a entrevista.
“Desculpem o chilique” disse ela, quando o depoimento de Maitê foi interrompido, e passou a criticar Daniela Lima:
“Quem é você”?
E continuou desabafando:
“Não foi combinado nada disso! Vocês estão desenterrando mortos”!
Terminada a entrevista sem as despedidas e os salamaleques de praxe, Reinaldo Gottino fez uma ressalva:
“Maitê Proença não está morta”.
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