Reforma trabalhista | Só com Lula presidente será possível reverter os retrocessos trabalhistas causados pela medida

Reduziu salários, ampliou jornadas, precarizou relações trabalhistas, facilitou demissões, reduziu quadros funcionais e aniquilou entidades da classe

Ex-presidente Lula, Mercadante em reunião virtual com centrais sindicais da Espanha
Ex-presidente Lula, Mercadante em reunião virtual com centrais sindicais da Espanha (Foto: Ricardo Stuckert)


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Sob o embuste de superar a crise financeira e gerar milhares de empregos, a reforma trabalhista foi enfiada goela abaixo do povo brasileiro, mesmo sob protestos vigorosos de milhões de trabalhadores e trabalhadoras que se mostraram contrários à medida.  

E ela mostrou a que veio. Reduziu salários, ampliou jornadas de trabalho, precarizou relações trabalhistas, facilitou demissões, reduziu quadros funcionais e aniquilou centenas de entidades representativas de classe. Só não cumpriu o prometido, pois o número de desempregados aumentou e a economia brasileira só vem se esfacelando desde então. 

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Segundo o IBGE, em 2017, ano em que a reforma trabalhista começou a vigorar, a taxa de desemprego ficou em 11,8%, o que daria cerca de 12,3 milhões de desempregados. Em 2021, quatro anos depois, esse número já havia aumentado 2 pontos percentuais, totalizando 13,7%, e os desempregados brasileiros já chegavam a 14,1 milhões.  

Então, nem é preciso falar que a reforma trabalhista de Temer, que foi a segunda parte do golpe que derrubou Dilma Rousseff, somente serviu para atender aos interesses do mercado financeiro e dos empresários, relegando a classe trabalhadora a um retrocesso de décadas em direitos. 

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Mas acontece que a Espanha revogou sua reforma trabalhista, após dez anos de vigência, o que nos encheu de uma esperança gloriosa. Tanto lá como aqui, o tiro havia saído pela culatra e a medida serviu somente para enfraquecer a economia do país. E também lá como aqui, são necessárias consciência social, vontade política e coragem para agir como o presidente Pedro Sanchez que está trabalhando para recuperar os direitos dos trabalhadores espanhóis. 

E, em nosso país, de todos os possíveis presidenciáveis, o único que parece apresentar essa postura corajosa de enfrentar o capital financeiro e empresariado em defesa da classe trabalhadora é o possível candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. E até seus inimigos concordam com isso.  

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Lula ressaltou em redes sociais a recuperação dos direitos trabalhistas na Espanha e pediu aos trabalhadores do Brasil que prestassem atenção no que estava acontecendo naquele país. Sua intenção foi nos mostrar que existe uma saída, mas que, para isso, precisamos reaver as rédeas da nação. O povo brasileiro precisa voltar a ter vez, voz e representatividade para obter vitórias como essa. Esse foi o recado implícito deixado por Lula.  

É por isso que 2022 é um ano crucial. Após tantas perdas, sejam de direitos, oportunidades ou vidas humanas, teremos o mais importante instrumento da nossa democracia nas mãos: o voto direto. Com ele, poderemos retomar o caminho do desenvolvimento e devolver o Brasil ao local de relevância e respeito que tinha perante as demais nações.  

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Com a eleição de Lula, e somente com ela, poderemos iniciar um projeto de reconstrução do país, rumo a uma sociedade justa, rica e igualitária.  

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