Reeleição de Díaz-Canel significa continuidade da Revolução e do Socialismo em Cuba

Díaz-Canel assume novo mandato para continuar a obra dos antecessores e enfrentar novos desafios

Miguel Díaz-Canel, reeleito presidente de Cuba
Miguel Díaz-Canel, reeleito presidente de Cuba (Foto: Prensa Latina)


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José Reinaldo Carvalho, 247 - Miguel Díaz-Canel foi reeleito na última quarta-feira (19) presidente de Cuba pela Assembleia Nacional do Poder Popular, órgão institucional máximo da soberania popular do país socialista caribenho. Díaz-Canel foi provado e aprovado à frente do país, desde que foi eleito pela primeira vez em 2018 e três anos depois se tornou primeiro-secretário do Partido Comunista, o posto mais importante do partido dirigente da Revolução e da construção do socialismo em Cuba. Sucessor de Fidel e de Raúl, Miguel Díaz-Canel é o líder da continuidade para assumir os novos complexos desafios que se descortinam ao país.

Embora seja o primeiro presidente de Cuba nascido após a Revolução,  Díaz-Canel não é um novato na política revolucionária, mas um experiente líder. Em 1987, entrou na União de Jovens Comunistas, e em 1993 aderiu ao Partido Comunista, de cujo Birô Político é membro desde 1997. Foi ministro da Educação Superior de 2009 a 2012, e tornou-se vice-presidente do Conselho de Ministros em 2012. Como disse Raúl Castro no 8º Congresso do Partido (2021), Díaz-Canel não é fruto de improvisação, mas de uma escolha criteriosa de um jovem revolucionário com condições de ser promovido a cargos superiores. 

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Ao pronunciar-se perante a Assembleia Nacional do Poder Popular, o presidente reeleito exaltou, citando Fidel, o grande feito da vitória da unidade em Playa Girón, há 62 anos. "O triunfo dos justos sobre os injustos, do pequeno Davi contra o gigante Golias, de uma revolução socialista sob o nariz de um império". 

Ao inaugurar seu segundo mandato presidencial, Díaz-Canel enfrenta uma realidade complexa, em que o inimigo imperialista continua em ofensiva para estrangular o país, inviabilizar sua construção econômica e impedir o enfrentamento dos problemas sociais. Assinalou que, com a intensificação do bloqueio, a crise mundial e as dificuldades do país, a situação econômica e social tornou-se mais complexa, “mas se revirmos a dinâmica dos últimos cinco anos, verificaremos que nas piores circunstâncias e pressões mais criminosas, nos tornamos um dos poucos países que se salvou da pandemia, com seus próprios esforços".

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O novo mandato presidencial continuará os esforços de gerações, desde o triunfo da Revolução Cubana, para construir o socialismo, consolidar a independência, promover o bem-estar social da população, conscientes dos enorme perigos que emanam do imperialismo estadunidense, cujo governo, à semelhança de todos os anteriores, promove políticas que visam a destruir o regime socialista e as conquistas sociais do povo cubano.

Díaz-Canel ingressa em seu segundo mandato presidencial beneficiado pela experiência acumulada pelo povo cubano no enfrentamento ao bloqueio e às inúmeras tentativas de sabotagem. Consciente do valor da unidade, da resistência e da determinação do povo cubano para defender o sistema socialista, as conquistas sociais, a soberania nacional, o direito à autodeterminação e ao exercício da solidariedade internacionalista. 

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Será um mandato de continuidade também porque inspirado e orientado pelas resoluções do 8º Congresso do Partido Comunista de Cuba, que ratificou a decisão de desprender novos e maiores esforços e conquistar novas e maiores vitórias na construção de uma sociedade conduzida com a visão de nação soberana, independente, socialista, democrática, próspera e sustentável, o que, na etapa atual, se consubstancia na nova conceituação do Modelo Econômico e Social de Desenvolvimento Socialista, nos planos de atualização do modelo econômico, social e político, sem abrir mão de sua essência socialista. Um modelo que reconhece a propriedade socialista de todo o povo sobre os meios de produção fundamentais como a principal forma de sistema socioeconômico e ao mesmo tempo reconhece a diversificação das diferentes formas de propriedade e gestão e tem como meta a elevação do nível e da qualidade de vida do povo como objetivo prioritário permanente, com ênfase na segurança alimentar e energética, educação e saúde.

Ao lado do combate ao inimigo externo, o povo e o governo cubanos se defrontam com os desafios da autorreforma, o preenchimento de lacunas, que exige decisão, pertinácia, método, ritmo, visão dialética e disciplina. 

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São imensas as tarefas de todas as instituições estatais, do governo, das organizações sociais, do Partido Comunista e do presidente Díaz-Canel para planejar, coordenar e executar no curto e longo prazos as tarefas que completarão o processo de atualização e modernização do modelo econômico cubano. Tarefas que, sem dúvida, o povo realizará em plena unidade, sob a égide do programa da Revolução e seus valores.  

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