Querem impedir que Marielle vire Che Guevara
"Essa avalanche de calúnias sórdidas que tenta difamar Marielle, além de revelar o caráter sombrio de seus autores não passa de uma ação política de setores da direita e da extrema-direita, por meio de seus expoentes, coadjuvantes e perfis falsos na internet para impedir que ela se transforme em símbolo da luta contra a opressão, o racismo, a homofobia, a discriminação contra a mulher", diz o colunista Alex Solnik; "A direita tenta destruir Marielle antes que ela se transforme no novo Che Guevara"
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Essa avalanche de calúnias sórdidas que tenta difamar Marielle, além de revelar o caráter sombrio de seus autores não passa de uma ação política de setores da direita e da extrema-direita, por meio de seus expoentes, coadjuvantes e perfis falsos na internet para impedir que ela se transforme em símbolo da luta contra a opressão, o racismo, a homofobia, a discriminação contra a mulher.
Porque a mulher eles mataram, mas um símbolo ninguém mata.
Tudo indica, no entanto, que eles não vão conseguir. Ela já é um símbolo global, como afirma o "Washington Post" hoje, em sua capa.
Dadas as circunstâncias do episódio e a sua história de vida, Marielle já ultrapassa, em impacto internacional, os assassinatos de Edson Luís e de Chico Mendes.
Nenhum acontecimento brasileiro comoveu o mundo, nos últimos anos, como o do atentado contra ela.
O impacto ultrapassou partidos políticos, ideologias e povos.
Não é absurdo imaginar que ela possa ser indicada para o Prêmio Nobel da Paz deste ano.
Marielle é a Angela Davis brasileira.
Marielle é o Martin Luther King brasileiro.
A direita tenta destruir Marielle antes que ela se transforme no novo Che Guevara.
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