Quem tem o poder faz ou barra qualquer reforma
A luta contra a prisão de Lula é muito mais importante do que a luta contra a reforma. Se os revolucionários tivessem a possibilidade real, deveriam se colocar como candidatos ao poder. Mas, nesse momento, a única alternativa capaz de assumir o poder contra o golpe é Lula. Não é uma questão de gostar ou não. É a realidade. A classe operária está em refluxo. Não há revolução em marcha
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Quem vê as lutas contra a Reforma trabalhista em oposição à luta contra a prisão de Lula discorda que há um golpe no país.
Pois se há golpe, a política de pressão democrática contra o Congresso é absurda. A única forma de derrotar uma reforma de um golpe de estado é derrubando esse golpe, ou seja, retirando todos golpistas do estado.
Lênin sempre criticou aqueles que colocavam a luta econômica e parcial acima da luta pelo poder, em geral.
Hoje, no Brasil, toda luta só é válida se é direcionada a retirar o poder dos golpistas. Sem isso, toda luta será em vão.
Nesse sentido, a luta contra a prisão de Lula é muito mais importante do que a luta contra a reforma. Se os revolucionários tivessem a possibilidade real, deveriam se colocar como candidatos ao poder. Mas, nesse momento, a única alternativa capaz de assumir o poder contra o golpe é Lula. Não é uma questão de gostar ou não. É a realidade. A classe operária está em refluxo. Não há revolução em marcha.
Já lutamos contra várias reformas isoladas e continuar fazendo o mesmo esperando resultado diferente é estupidez.
Ao invés de lutarmos contra o efeito, devemos concentrar esforços contra a causa: o golpe de estado e os golpistas!
Nesse momento, mais do que nunca, o que há em jogo, e de forma explícita, é uma luta política.
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