Quem manda no mundo atual?



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Theodosius Dobzhansky dizia que “nada na Biologia faz sentido exceto à luz da evolução”. Parafraseando esse brilhante biólogo evolutivo, podemos afirmar que “nas relações políticas neoliberais, nada faz sentido exceto à luz dos interesses capitalistas e geopolíticos”.

É o que se vê – ainda que a mídia oligárquica e empresarial omita muitos fatos e tente deturpar tantos outros, manipulando (“midiotizando”) aqueles que não enxergam “verdade além das mídias”.

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Em tempos de pandemia e eleição, é fácil encontrarmos cidadãos e cidadãs (geralmente se autointitulando “de bem”) com opinião formada, defendendo com total convicção assuntos abordados de forma tendenciosa pelas grandes mídias, tais como Globo, Estadão, Veja, Folha de São Paulo e cia – ainda que hoje alguns tentem se descolar do atual (des)governo que se voltou contra eles, tentando apagar o passado comprometedor de apoio e divulgação de fake news que difamaram (e até hoje difamam) o campo progressista e socialista.

A disputa das vacinas contra o vírus Sars-Cov-2, é mais um exemplo da desumanidade dos imperialistas. Enquanto a sociedade sucumbe ao desmantelamento dos sistemas públicos de saúde, EUA e aliados seguem politizando e criando fake news contra os avanços das vacinas chineses, cubana e russa, as mais avançadas e promissoras. A disputa é política sim! Não querem perder essa guerra comercial, e disparam notícias falsas para ludibriar a população, substanciando a ignóbil massa do movimento anti-vacina.

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Mais uma prova de que pouco se importam com a sociedade, mas apenas com seus lucros e capitais. Resumidamente, vivemos em uma pseudodemocracia, onde os eleitos são apenas marionetes de um sistema corporativo maior, que dita e manda as regras para quem é “eleito pelo povo”.

Atacam países e governos internacionalistas para tentar desestabilizar aquilo que ameaça a hegemonia dos verdadeiros terroristas (EUA, Israel, Arábia Saudita, Inglaterra e marionetes europeias como França e Alemanha). O desespero da ascensão do BRICS, fazendo frente o FMI e Banco Mundial (regidos por Washington), é a pedra no calçado e no caminho desses verdadeiros assassinos, que temem a perda da soberania do capital.

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Armaram “grupos terroristas” como Al Qaeda e Estado Islâmico (que, como bem disse o camarada Valter Xéu, não tem nada de islâmico) para justificarem atitudes bélicas com interesses escancarados em desestabilizar seus opositores econômicos, humanistas e aliados do BRICS.

É um jogo desigual...e desumano. Enquanto EUA, Israel, Inglaterra, Arábia Saudita e cia seguem vendendo a propaganda de que “ditadores apoiam os terroristas”, continuam a abastecer esses mesmos grupos mercenários, na tentativa de ludibriar a opinião pública e atingir seus interesses geopolíticos – novamente, dos megaempresários e banqueiros. Em troca do financiamento e apoio aos Estado Islâmico (melhor definição talvez seria Estado Ianque!), compram petróleo surrupiado a um preço menor que o mercado.

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Mas isso não vos falam, pois a mídia omite – quando não mente – em atendimento aos desejos dessas potências e seus financiadores. Ao mesmo tempo, vendem no Ocidente a falaciosa imagem de “ditadores”, criminalizando o Oriente e plantando a ideia de “nós contra eles”

A mídia e seus escusos interesses, não cumprindo seu papel com a verdade, esconde, omite e até mentem a respeito dos fatos. Quando se ouviu/leu em jornalões e redes televisivas abertas (mas privadas) que Cuba foi – e é – fundamental para a libertação de povos africanos na luta pela independência, ou ainda, mais recentemente, dos mutirões/brigadas médicas e humanitários que deslocam-se aos países necessitados? Esquecem-se da ação desses verdadeiros humanos quando furacões, terremotos e pandemias acometem outras nações!

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Nem mesmos os livros didáticos – salvo raríssimas exceções – abordam a participação dos heróis cubanos em várias lutas africanas, como a Operação Carlota, fundamental para a independência de Angola. A solidariedade e o socialismo de Cuba foram fundamentais para outros países africanos, como Namíbia, Congo e a própria derrota do apartheid – sem esquecermos que os próprios ianques colocaram Nelson Mandela na lista de “terrorista internacional”.

 Cuba é uma nação internacionalista, nascida com a Revolução de 1959! E apesar dos embargos econômicos, é um país soberano e próspero!

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Venezuela, com a Revolução Bolivariana, é outro exemplo. O chavismo segue forte, defendido pela população amplamente fortalecida – e valorizada –, apesar das constantes investidas e tentativas de golpes financiadas pela CIA. Venezuela resiste e resistirá, ainda que os olhos gatunos sobre os petrodólares cresçam a cada dia.

E o que dizer da Rússia? Tentam difamar Putin, ignorando que é o braço forte de uma nação poderosa e igualmente internacionalista, combatendo diretamente o terror. Sem suas ações, associadas à Síria – duramente atacada tanto física como moralmente pela mídia – a ascensão dos “grupos terroristas” financiados pelos EUA e aliados, seria muito maior.

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Percebendo que as tentativas bélicas não surtirão o esperado efeito, e com a desmoralização do dólar como moeda mundial – e até mesmo temendo o poderio militar de Rússia, China, Irã e aliados – a tentativa recente é desmoralizar a ONU – que por sinal, sempre foi conivente com os abusos e descumprimentos dos EUA, como os bloqueios desumanos contra Cuba, e com o falacioso Estado de Israel, agindo de forma criminosa contra os verdadeiros donos do território palestino  – e seu braço da OMS. Isso, claro, em função da corrida politizada pela vacina contra o coronavírus – onde se vê, mais uma vez, que o interesse capitalista está acima de qualquer atitude de salvar vidas.

O Brasil, subserviente com o (des)governo fascista de Bolsonaro, segue a linha. Além de propor possível ruptura com a OMS através da fala defendendo “renovação” na organização – tal como o derrotado Trump fez recentemente – também ameaça o calote na ONU, jogando no lixo todo esforço dos governos Lula e Dilma, para que não apenas fossemos respeitados mundialmente, mas que também conquistássemos uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Vê-se, assim, que os fatos que chegam até a maioria das pessoas ainda são manipulados e descaradamente mentirosos. Essa elite burguesa, esquece-se (ou finge demência) do poder que as mídias independentes têm hoje em dia. E é esse nosso papel: levar a VERDADE e desmascarar pseudodemocráticos-pacificadores, que insistem em atacar todos os governos que não se alinham a sua dominação.

A luta, como sempre digo, vai além daquela disputa entre esquerda vs. direita. A disputa é quem está por trás desse jogo de marionetes; quem são os financiadores; os colonizadores do século XXI; sionistas, ianques, malditos imperialistas que vendem suas imagens de pacificadores e influenciam diretamente no desequilíbrio de uma possível paz e independência das nações. A luta e a verdadeira revolução são contra eles! E dela não nos retiraremos! Jamais cancelaram nossas vozes. As sementes foram plantadas e, cedo ou tarde, as árvores frondosas com seus frutos de justiça e verdade serão colhidas e consumidas pela sociedade.

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