Quem ganha o primeiro turno, ganha o segundo
Leva vantagem, sempre, quem termina o primeiro turno na frente, diz o jornalista Alex Solnik
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Em 1989, Fernando Collor terminou o primeiro turno com 30,47% contra 17,18% de Lula. No segundo, ganhou por 53,03% a 46,97%.
No primeiro turno, em 1994, Fernando Henrique Cardoso teve 54,24% e se elegeu. Lula ficou com 27,07%.
Repeteco em 1998: FHC levou no primeiro turno, com 53,06% contra 31,71% de Lula.
Em 2002, Lula ganhou o primeiro turno com 46,44% contra 23,19% de José Serra. No segundo, confirmou a vitória por 61,27% a 38,72%.
Em 2006, Lula ganhou o primeiro turno com 48,61% contra 41,64% de Geraldo Alckmin. No segundo, venceu por 60,83% a 39,17%.
Dilma Rousseff ganhou no primeiro turno, em 2010, de José Serra: 46,91% a 32,01%. No segundo, levou, com 56,05% contra 43,95%.
Em 2014, Dilma teve 41,59% contra 33,55% de Aécio Neves no primeiro turno. No segundo, ganhou por 51,64% a 48,36%.
Em 2018, Bolsonaro teve 46,03% contra 29,28% de Haddad no primeiro turno. No segundo, se elegeu, com 55,13% a 44,87%.
Desde 1989, o candidato a presidente que ganhou no primeiro turno, ganhou no segundo. Não se trata de superstição nem coincidência.
Isso ocorre, no meu ponto de vista, porque os votos dos candidatos derrotados no primeiro turno costumam migrar mais ou menos 50% para cada um dos candidatos finalistas.
Leva vantagem, sempre, quem termina o primeiro turno na frente.
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