Queiroz meteu o Einstein numa encrenca
Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia, observa que o hospital Albert Einstein "pode ter se metido numa grande encrenca" por aceitar o pagamento de R$ 64,5 mil em dinheiro vivo feito por Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro; para ele, "se ficar comprovado que a conta foi paga com grana de origem espúria, o que está sendo investigado no momento, o hospital poderá ser responsabilizado por lavagem de dinheiro, ainda que sem ter tido intenção de cometer crime algum"
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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia - O hospital Albert Einstein, no qual o ex-motorista e ex-funcionário de Jair Bolsonaro e de seu filho Flávio, o ex-PM Fabrício Queiroz realizou uma cirurgia de câncer no início do ano – um dos maiores e mais afamados do país - pode ter se metido numa grande encrenca por aceitar de suas mãos pagamento de R$64,5 mil em dinheiro vivo, como se informou hoje.
Àquela altura todo o Brasil sabia que Queiroz era suspeito de realizar movimentações bancárias ilícitas e de lavagem de dinheiro, dentre outros crimes praticados no gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro.
Dado esse histórico, chama atenção o fato de o hospital não ter tomado o cuidado de exigir uma forma de pagamento acima de qualquer suspeita, como cheque ou transferência bancária.
Se ficar comprovado que a conta foi paga com grana de origem espúria, o que está sendo investigado no momento, o hospital poderá ser responsabilizado por lavagem de dinheiro, ainda que sem ter tido intenção de cometer crime algum
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