Que os golpistas do SCT assumam o golpe ou libertem o Lula — Dirceu livre!
As ações e atitudes dos juízes Edson Fachin e Cármen Lúcia, do Supremo Com Tudo (SCT), em relação a colocar em pauta a questão do julgamento que poderá libertar o ex-presidente Lula são de uma ausência de caráter à toda prova
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As ações e atitudes dos juízes Edson Fachin e Cármen Lúcia, do Supremo Com Tudo (SCT), em relação a colocar em pauta a questão do julgamento que poderá libertar o ex-presidente Lula, por intermédio dos votos da Segunda Turma do referido tribunal, que absolveu a senadora Gleisi Hoffmann, acusada injustamente de corrupção juntamente com seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, são de uma ausência de caráter à toda prova.
A verdade é que Cármen Lúcia e Edson Fachin há tempos estão a engendrar todo tipo de maquiavelismo barato e a efetivar chicanas sem precedentes dignas de advogados de quinta categoria de porta de delegacia, que leva grande parte da população deste País e de setores democráticos da comunidade nacional e internacional a questionar tanta brutalidade e despropósito contra a Constituição, os códigos civil e criminal em vigor, além de desrespeitar, arbitrariamente, o Estado Democrático de Direito.
A verdade é que os golpistas assumiram o poder central sem a concordância do povo brasileiro, que há quatro eleições consecutivas rejeitava as propostas neoliberais da direita brasileira, que após ser derrotada quatro vezes percebeu que somente conquistaria o poder por meio de um golpe de estado, sendo que este não seria por intermédio das armas, mas através de chicanas jurídicas e judiciárias.
Levaram Dilma Rousseff à deposição por crimes que jamais cometeu e em seu lugar entrou uma quadrilha, a mais poderosa e perigosa do Brasil, que retirou direitos inalienáveis dos brasileiros, entregou o patrimônio público criminosamente e reprimiu o partido mais importante da história da República, o PT, e suas principais lideranças — uma verdadeira caçada às bruxas promovida por servidores públicos do Judiciário, do MPF e da PF. Isto mesmo: servidores públicos que ocuparam deslavadamente o lugar do processo político e democrático brasileiro.
Manter Lula preso é assumir, por parte da direita deste País, que o Brasil é um regime de exceção. Reza a Constituição que nenhum brasileiro poderá ser condenado em segunda instância, ainda mais quando o acusado de crimes, mesmo se ele não os tenha cometido, tem o direito de recorrer em liberdade, com exemplifica, literalmente, o caso de Lula, bem como o de José Dirceu, que foi libertado pela Segunda Turma do Supremo Com Tudo (SCT).
O tribunal que ao que parece está a caminho de redimir a jurisprudência brasileira no que é relativo aos seus gravíssimos erros, no decorrer do golpe do impeachment até chegar a injustificável e injusta prisão de Lula, o principal alvo do Judiciário e dos magnatas bilionários de imprensa, além de preso político do golpe de estado liderado por Aécio Neves, Fernando Henrique, *mi-shell temer, Romero Jucá, Grupo Globo e congêneres, Fiesp e todos os partidos de direita, cujos representantes no Congresso assinaram uma das páginas mais sombrias, abjetas e infames da história do Brasil.
O "novo" regime ditatorial imposto à Nação, agora não mais pela força das armas, mas por meio de manobras arquitetadas entre a derrotada direita partidária e empresarial e os juízes burgueses do SCT, os verdadeiros garantidores da justiça de joelhos perante os interesses de casa grande brasileira — colonizada, subalterna e submissa —, a portadora de um incomensurável complexo de vira-lata, que nem a gringada ladra, malandra e esperta acredita no que está a ver: uma escumalha que entrega até suas mães somente para ficar sob a égide de influência dos Estados Unidos.
Trata-se da direita desordeira, que rasga as leis, porque possui o crime como cultura e ferramenta para atender suas próprias demandas antirrepublicanas e antipopulares, bem como a conduta de gângster e que infectou setores amplos do MPF, da PF e dos tribunais, desde os de primeira instância, a exemplo da famigerada 13ª Vara Federal de Curitiba, que vem a ser o DOPS ou DOI/Codi do século XXI, assim como tribunais de segunda instância, como o TRF-4, além dos superiores, no que tange ao STJ.
Um a um, tais tribunais se alinharam em praticamente todas as questões sobre a condenação de Lula até chegarem ao Supremo Com Tudo (SCT), o garantidor de todo tipo de chicanas, arbitrariedades e rompimentos por parte dos meganhas e togados em relação à Carta Magna. Uma vergonha, vexame e desgraça para o povo brasileiro, que, ao invés de ficar submetido às leis constitucionais, passou a ficar sob a vontade e o desejo de servidores públicos, que passaram a legislar de acordo com seus bel-prazeres ao invés de executar as leis e proteger a Constituição. Trata-se do Estado de Direita sob tutela.
Pelo contrário, tais juízes e procuradores passaram a legislar conforme os interesses políticos, partidário e ideológicos. Togados e meganhas de direita, conservadores, que se mostraram, sem margem de erro, dissociados dos interesses de soberania do Brasil e dos direitos do povo e dos trabalhadores brasileiros, a classe que sustenta o sistema do capital, onde deitam e rolam os capitalistas e as classes médias tradicional e alta — as que investem dinheiros e controlam os melhores empregos e cargos, tanto no serviço público quanto no privado, sendo que os juízes, procuradores e delegados burgueses tem origens nessas classes. Ponto.
O golpe do impeachment para quem não sabe é um golpe que tem como alicerce principal a luta de classe. A luta que as "elites" golpistas e mentirosas deste País atrasado, por culpa delas, sempre negaram, por intermédio dos meios acadêmicos e, principalmente, através das mídias burguesas e porta-vozes do mercado financeiro, que sempre apostaram na falácia e na farsa de que o Brasil é uma democracia racial e de classes. Ledo engano.
A verdade nua e crua é que a Bananolândia dos golpistas e seus apoiadores é a casa da mãe Joana, onde aconteceu o golpe terceiro-mundista de 2016, sem que ninguém impedisse que tais bárbaros brancos tomassem de assalto, como ladrões e usurpadores, a Presidência da República. E deu no que deu: a maior crise institucional e constitucional da história do Brasil, que começou a se materializar em 2013, quando das micaretas dos coxinhas de direita.
A verdade é que não há como esconder que o golpe mostrou e demonstrou que até os dias de hoje o Brasil ainda se encontra no tempo da casa grande e senzala, apesar da era tecnológica. Mudam-se e modificam-se as ferramentas, mas os espíritos de porcos e almas perversas e mesquinhas da casa grande e de seus agregados da classe média continuam os mesmos.
Contudo e apesar de tudo, bem como se verifica que é insustentável a prisão do preso político Luiz Inácio Lula da Silva, que o juiz Fachin, com a cumplicidade e praticidade da juíza Cármen Lúcia, conspira politicamente para que o líder trabalhista não responda o processo em liberdade, assim como seja impedido de concorrer às eleições presidenciais de outubro, ao ser negado por interferência do TRF-4 que seu pedido para sair da prisão fosse julgado hoje, dia 26 de junho.
Fachin, juntamente com Cármen Lúcia, presidente do SCT que envergonha a Nação por causa de sua atuação política de baixo nível e a desrespeitar o Direito e a Constituição, atendeu aos três juízes do TRF-4, que, indubitavelmente, trouxeram de suas casas a condenação de Lula antes de julgá-lo. Um verdadeiro absurdo, pois para sempre inesquecível.
Após "congelar" o julgamento, Fachin, posteriormente, o deixou para ser analisado pela Segunda Turma do Supremo Com Tudo (SCT) em agosto, após duras críticas que recebeu, assim como sua parceira de ideologia e partidarismo, Cármen Lúcia, em âmbito nacional e internacional.
Além disso, mais do que se preocupar com as críticas, o juiz gaúcho, que se for medido com os grandes gaúchos revolucionários e patriotas da história, revelar-se-á um pigmeu político e citadino em todos os sentidos, resolveu mais uma vez, açodadamente, interferir e, com efeito, adiar o julgamento da liberdade de Lula para depois do recesso do Judiciário.
Trata-se de ação político-partidária, o que denota ser um lugar comum para Fachin, que sempre demonstrou disposição incomum para combater o PT e seus líderes, pois as eleições ocorrem em outubro e tudo o que o Judiciário e o MPF não querem é que o Partido dos Trabalhadores apresente oficialmente o Lula como candidato, quase imbatível, conforme apregoam as pesquisas de institutos vinculados ao grande empresariado, ou seja, à direita — a mesma de tradição golpista.
Não conseguiram prender a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, o que seria demais para a moral severamente combalida do SCT. Realmente seria o máximo da patuscada e do mau-caratismo. Soltaram José Dirceu, uma da prisões mais bárbaras e selvagens deste século. Agora é a vez de Lula. Não é possível encarcerar lideranças cujas culpabilidades nunca, jamais foram comprovadas. Trata-se de deboche e de violência ao estado de direito e às garantias constitucionais sem limites.
Se a burguesia brasileira e todos seus braços são bárbaros, que tratem de se civilizar, pois não é compatível com suas viagens ao exterior e suas condutas no que é referente à admiração pelos países considerados desenvolvidos e civilizados, apesar de serem exatamente os civilizados e desenvolvidos que realizam guerras para roubar os países periféricos ou interferir em suas políticas internas.
As prisões de Lula e de Dirceu são descalabros. O fim da picada! Lula materializa o diálogo e a convergência do Brasil para enfim se pacificar e retomar seu desenvolvimento social e econômico. Se os juízes do SCT não perceberam ainda esta realidade é melhor fechar o Supremo e irem para casa fazer qualquer coisa, menos tratar dos interesses legítimos da Nação brasileira.
Não é possível que, por exemplo, o juiz Edson Fachin e a juíza Cármen Lúcia não sabem, com toda a idade e experiência que têm, diferenciar aqueles (inclusive tucanos) que foram gravados, filmados, fotografados e com contas comprovadamente no exterior e dinheiro não contabilizado pela Receita de Lula, que jamais se corrompeu e foi cooptado pelo establishment. Basta pensar em Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin e FHC, dentre muitos outros tucanos de alta plumagem...
Lula não roubou! O status quo do Judiciário sabe disso, como compreende muito bem que tucano ladrão no Brasil não vai preso, mas pode ser corrupto e cometer o crime de golpe de estado. Duvidam? Pergunte ao juiz de província e de direita, o tucano Sérgio Moro. O problema é que o magistrado de primeira instância vai dizer que "não vem ao caso!" Que os golpistas do SCT assumam o golpe ou libertem o Lula. Dirceu e Lula livres! É isso aí.
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