Que 2020 vá embora e leve Bolsonaro junto
O desejo de que 2020 vá embora e leve Bolsonaro junto com o preconceito, racismo, ódio, homofobia, misoginia, fome, miséria, desprezo pela cultura, negação à ciência, que são componentes de sua personalidade perversa, sórdida e vil, é utopia
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No centenário do fim da gripe espanhola, o mundo experimenta um ciclo vicioso do mal em todos os aspectos. É como se a história fizesse um alinhamento entre a Santa inquisição, o terremoto no Haiti, a bomba atômica, a erupção do Krakatoa, o acidente nuclear de Chernobyl, o furacão Katrina, o tsunami no oceano índico, a segunda guerra e o governo Bolsonaro.
Todos esses eventos fundidos em um só, apesar das chuvas de meteoros que vieram colorir a escuridão do planeta, são responsáveis pelo vírus que se espalhou trazendo um clima de tristeza e morte.
Nesse contexto metafísico, a Covid virou um dogma com uma partícula Kantiana em seu conceito molecular, estabelecendo disputas entre as várias correntes e doutrinas filosóficas, que só podem ser superadas pela introdução da crítica em oposição ao dogmatismo.
Antes de defenestrar 2020, é preciso reparar pequenas falhas como a insistência dos articulistas em confundir os seguidores de Felipe Neto com Bolcheviques revolucionários. A única questão que o influenciador pode levantar entre os seus, é se tem ou não cashback no chiclete e no chocolate;
O futebol precisa se livrar da broxante interferência seletiva do VAR e da torcida artificial dos alto-falantes; As análises prolixas de Rui Costa Pimenta podiam ser mais concisas sem perder a ternura; Breno Altman podia ter deixado a empáfia dos croissants de fora do debate com Quaquá; A esquerda precisa acreditar que grandes conquistas exigem grandes esforços; O PSOL tem que decidir se está na ocupação romana ou na invasão dos bárbaros;
O STF não pode continuar com o jogo da memória, se virar a carta ABIN, não precisa tentar descobrir onde está a cópia; A vacina que transforma seres humanos em jacaré não é uma medida de preservação da espécie e, definitivamente, bolsominion arrependido é lenda urbana.
O desejo de que 2020 vá embora e leve Bolsonaro junto com o preconceito, racismo, ódio, homofobia, misoginia, fome, miséria, desprezo pela cultura, negação à ciência, que são componentes de sua personalidade perversa, sórdida e vil, é utopia.
O lixo de 2020 vai pular o muro do réveillon e entrar em 2021, por isso temos que ser reativos e propositivos na hora de separar materiais recicláveis dos tóxicos para o descarte definitivo, para que resíduos não contaminem a sociedade e cheguem com força no próximo ano eleitoral.
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