Quase 5.000.000 infectados e 150.000 mortes: derrotar a direita genocida! Fora Bolsonaro!
A política da direita golpista se resumiu a mandar o povo “ficar em casa” de forma demagógica, uma vez que a maioria dos trabalhadores tiveram que continuar operando em fábricas e unidades superlotadas
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Por Juca Simonard, na 1ª edição do panfleto do Comitê de Luta Contra o Golpe - Maceió
De Jair Bolsonaro a Renan Calheiros, a política da direita em relação à pandemia foi um verdadeiro genocídio. Tanto no governo federal, quanto nos governos estaduais, não foi realizado nenhuma política real para a prevenção e enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Disso, resulta que o Brasil é hoje o terceiro país mais infectado pela doença, com cerca de 5 milhões de infectados, e o segundo com mais óbitos (cerca de 150.000).
Desde o início o governo Bolsonaro negou a gravidade da pandemia, afirmando que não se tratava de uma mera “gripezinha” e minimizando os altos números de mortos em decorrência da Covid-19. Entre outras coisas, o governo colocou-se contra o isolamento social, o uso de equipamentos de proteção individual e disponibilizou pouquíssimos recursos para combater a pandemia (dentre os quais nem todos foram utilizados) enquanto disponibilizou mais de R$ 1 trilhão para os bancos.
Enquanto distribuía dinheiro para os poucos capitalistas não falirem, Bolsonaro atacou os milhões de trabalhadores que estavam sendo afetados pela crise sanitária e econômica, querendo facilitar as demissões para as empresas não decretarem falência e defendendo uma “ajuda” na renda das famílias de apenas R$ 200, e assim por diante. Uma política para salvar os capitalistas e aprofundar a miséria da maioria da população. É neste sentido que o governo federal sempre se colocou em defesa da manutenção da economia e do comércio.
A política dos governadores estaduais não divergiu em grande escala disso. Não foram realizados testes massivos para mapear realmente as infecções por coronavírus; não foram contratados mais funcionários para ajudar os poucos profissionais de saúde que tiveram sua jornada aumentada, trabalhando em área de risco permanente, ocasionando a morte de diversos profissionais; poucas novas estruturas foram construídas para dar conta da crise sanitária e evitar a superlotação dos hospitais e exploração absurda dos profissionais; faltaram equipamentos de proteção; e assim por diante.
Um bom exemplo disso é a cidade de São Paulo, foco nacional da pandemia. Com uma população parecida com a de Cuba (11 milhões), a capital paulista registrou mais de 330 mil infectados e cerca de 13 mil óbitos, enquanto o país caribenho registrou 5,5 mil casos e apenas 122 mortes. A situação demonstra demonstra um verdadeiro descaso da direita em relação a pandemia e ao povo.
A política da direita golpista se resumiu a mandar o povo “ficar em casa” de forma demagógica, uma vez que a maioria dos trabalhadores tiveram que continuar operando em fábricas e unidades superlotadas, e aprovar R$ 600 de auxílio emergencial para um determinado setor da população. Um valor mísero e que nem atendeu todos os necessitados. Agora, com meses de pandemia e os bancos sentindo no bolso a crise econômica, a política dos governos é mesma que a de Bolsonaro: voltem a trabalhar (os poucos que pararam) e voltem às aulas, mesmo que isso ocasione a morte de mais outras milhares de pessoas.
A política dos governos (estaduais, municipais e federal) diante da maior pandemia desta época promoveu um verdadeiro genocídio. Se não morrer pela doença, é jogado na miséria e morre de fome.
Uma política séria teria, primeiro de tudo, se preparado estruturalmente para dar conta da pandemia que já atingia fortemente a Europa e a Ásia antes de chegar ao Brasil. Em seguida, teria promovido a criação de diversos hospitais e de cabines de rua para testagem em massa; expropriação dos especuladores que aproveitaram a crise para encarecer o preço de itens como luvas, máscaras e álcool em gel; realizado um programa da produção dos itens e equipamentos essenciais para tratar os doentes, como ventiladores pulmonares; proibição as demissões; garantido um auxílio emergencial de, no mínimo, um salário mínimo por pessoa na família; e assim por diante.
A direita é responsável pelas centenas de milhares de mortes por Covid-19, não só pela política de descaso, com também pelos anos de desmonte da saúde pública para favorecer os capitalistas.
Fora Bolsonaro e todos os golpistas!
Volta às aulas só com vacina!
Contra o desmonte do SUS!
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