Quanto mais tempo de CPI menos chance de impeachment
Segundo o jornalista Alex Solnik, “o ideal seria a CPI acabar em agosto”, pois “haveria tempo, a depender da temperatura política, para Lira colocar o impeachment na mesa”. Ele ainda lembra que “CPI que é CPI é aquela que derruba presidente”
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Por Alex Solnik
CPI que é CPI, apesar de não poder convocar presidente para depor, é aquela que derruba presidente.
Estava tudo mais ou menos tranquilo para ele, até aparecerem os irmãos Miranda. E a CPI pegou no breu.
Mas tenho dúvidas quanto a essa decisão de prorrogar por mais noventa dias.
Reconheço que quanto mais a CPI durar mais Bolsonaro ficará desgastado, mas tem o outro lado.
Quanto mais a CPI avançar no calendário, menos espaço para o impeachment vingar.
O ideal seria a CPI acabar em agosto. Haveria tempo, então, a depender da temperatura política, para Lira, talvez, submetido a pressão irresistível, colocar o impeachment na mesa. No máximo setembro.
Daí pra frente fica inviável.
Do início de um escândalo como o atual até o final leva de cinco a sete meses.
Se ficar para 2022, já era.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247