Quando você dança, a África ferve dentro de você
Há aproximadamente 160 mil anos, surgiu no continente africano o Homo sapiens. De lá, os habitantes se espalharam e formaram os primeiros núcleos urbanos em várias partes do mundo

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Há aproximadamente 160 mil anos, surgiu no continente africano o Homo sapiens. De lá, os habitantes se espalharam e formaram os primeiros núcleos urbanos em várias partes do mundo.
No século XVII, escravos que saíram da África levaram sua arte, sua cultura e tradições para outros continentes. Nos séculos XX e XXI, a cultura africana ganhou mais força, passou a influenciar o mundo.
A influência mais forte vem da música. Nos EUA, os africanos nos deram o blues, o rock, o jazz, o funk e muitas outras formas de expressão.
Na América Central e Caribe, uma profusão de ritmos: salsa, mambo, merengue, reggae e outros, com Cuba comandando a festa, na batida repetitiva da percussão, na cadência de tambores pulsantes.
Na América do Sul, da mesma forma, o Brasil desponta com o samba e tantos outros ritmos, derivados e espalhados pelo vasto país.
Essa onda percorre a Colômbia, a Venezuela, as guianas, o Peru, o Uruguai, o Paraguai, vai até a Argentina reger os passos sedutores dos casais na marcação do tango.
E não para por aí. Toda a estrutura rítmica da música moderna é africana.
O mais impressionante é a preservação da estrutura mântrica, que chacoalha o corpo sem parar.
Tudo isso veio dos centros espirituais de crenças religiosas africanas. Observe no rock, no blues, no mambo, no samba, no tango, são ritmos repetitivos, são mantras que levam ao transe. Na música eletrônica também, a força é a mesma.
Não é a gente que dança a música é a música que dança a gente.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247