Qual a explicação da Marinha para a colisão de um navio à deriva na ponte Rio-Niterói?
"Esta colisão ocorre no mesmo dia em que a imprensa divulgou a fraude por deficiência dos sistemas do Exército", diz Jeferson Miola
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Por Jeferson Miola, para o 247
Qual será a explicação da Marinha do Brasil para a colisão de um navio à deriva [!!] na Ponte Rio-Niterói?
Desde 18 de dezembro de 2019 a Marinha tem Convênio com a Companhia Docas do Rio de Janeiro - Cdrj para [pasmem!] "beneficiar a segurança da navegação, reduzir o risco de acidentes com navios, aumentar a eficiência das operações portuárias, propiciar maior controle e prevenção de acidentes ambientais, [...], reduzir o tempo de reação na tomada de decisões, melhorar o intercâmbio de informações entre os diversos atores envolvidos nas atividades portuárias".
Na época, o Vice-Almirante Francisco Antônio de Magalhães Laranjeira, Diretor-Presidente da Companhia Docas do Rio de Janeiro, declarou que “Com esse monitoramento ativo de toda a Baía de Guanabara, conseguiremos controlar o fluxo de embarcações que utilizam a infraestrutura aquaviária dos Portos do Rio de Janeiro e Niterói para melhorar a segurança da navegação nos canais de acesso aos portos, nas áreas de manobra e nos fundeadouros”.
O Almirante Puntel, Comandante de Operações Navais, destacou que "a parceria entre essas duas instituições representa uma sinergia de esforços para um objetivo comum, o emprego eficiente de recursos públicos. Além disso, abre caminho para novas cooperações no sentido de aumentar a segurança marítima e o controle do tráfego aquaviário".
Esta colisão do navio com a Ponte Rio-Niteroi ocorre no mesmo dia em que a imprensa divulgou a fraude por deficiência dos sistemas do Exército Brasileiro que permitiu o derrame de 60 toneladas de munições no mercado ilegal e nas estruturas do crime.
Em 2019 foram interceptados 39 kg de cocaína de um avião da FAB da frota presidencial que estavam sendo traficados para a Espanha. Até hoje não foi revelado o verdadeiro dono da carga.
Em 2021 também aconteceu o acidente em Capitólio/MG, com a queda das rochas da encosta no lago onde a Marinha tinha obrigações e responsabilidades também estabelecidas em Convênio com o município de Capitólio.
Decididamente é chegada a hora de se rediscutir o papel das Forças Armadas.
Pelo visto, os militares estão tão ocupados em atentar contra a democracia e em conspirar que deixam de cumprir até mesmo suas responsabilidades mais comezinhas.
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