PT, Cunha e Churchill
Para o colunista do 247 Breno Altman, se os três deputados do PT na Comissão de Ética da Câmara, Léo de Brito, Valmir Prascidelli e Zé Geraldo, "votarem pela continuidade do processo de cassação de Eduardo Cunha, como se espera, honrarão seu mandato e o compromisso histórico do partido com o povo brasileiro. Mas se sucumbirem a supostas pressões para mudar seu voto, empurrarão o partido e o governo a uma das máximas de Winston Churchill: 'entre a desonra e a guerra, eles escolheram a desonra, e terão a guerra'"; o jornalista avalia que "salvar o pescoço de Cunha apenas adiaria o processo de impeachment, para um cenário no qual o PT e a presidente Dilma estariam tão desmoralizados, exatamente pelo eventual socorro ao peemedebista, que ralas seriam as forças dispostas a combater o golpismo"
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Hoje é um dos dias mais importantes da história do PT.
Se seus três deputados na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados votarem pela continuidade do processo de cassação de Eduardo Cunha, como se espera, honrarão seu mandato e o compromisso histórico do partido com o povo brasileiro.
Mas se sucumbirem a supostas pressões para mudar seu voto, empurrarão o partido e o governo a uma das máximas de Winston Churchill: "entre a desonra e a guerra, eles escolheram a desonra, e terão a guerra."
O ex-primeiro-ministro inglês se referia, com estas palavras, à decisão de seu antecessor, Neville Chamberlain, aliado ao governo francês, que optou por entregar os sudetos tchecos a Hitler, em 1938, no Pacto de Munique, apostando que iria pacificá-lo e evitar o confronto.
Não tenhamos dúvidas: salvar o pescoço de Cunha apenas adiaria o processo de impeachment na Câmara, para um cenário no qual o PT e a presidente Dilma estariam tão desmoralizados, exatamente pelo eventual socorro ao peemedebista, que ralas seriam as forças dispostas a combater o golpismo.
No caso, se perderia a honra e a guerra.
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