PSDB, Partido Novo e reforma política
O resultado obtido pelo PSDB nas eleições presidenciais deste ano faz o partido fazer uma nova leitura do seu futuro. O partido quer se aproximar das ruas e organizar uma onda de filiações de olho em 2018
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O resultado obtido pelo PSDB nas eleições presidenciais deste ano faz o partido fazer uma nova leitura do seu futuro. O partido quer se aproximar das ruas e organizar uma onda de filiações de olho em 2018.
Claro que esse passo também é uma releitura dos protestos feitos em 2013 e da descrença do eleitorado com a classe política, além das denúncias de corrupção e da relação perigosa entre partidos e políticos com empresas.
No entanto, as denúncias de corrupção na Petrobras estão deixando no esquecimento as discussões sobre reforma política, financiamento de campanha e o grande número de partidos.
Sem que essas questões sejam debatidas claramente, dificilmente o descrédito atual com as instituições será alterado.
Dados de 19 de outubro apontam que existem 32 partidos no país. Outros podem surgir, caso do Novo, que já solicitou registro no TSE.
E surge defendendo ideais liberais com construção de um Estado que privilegie o indivíduo, redução da carga tributária, motivar o cidadão a atuar na política com honestidade e visão de longo prazo, e por aí vai.
É um partido que não é de centro, como o PSDB e DEM, tampouco mais à esquerda, como o PT ou o PCdoB. Inicialmente está sendo formado por profissionais liberais e tenta defender ideias da classe média brasileira desapontada com os rumos da política.
Os atuais partidos políticos precisam se reinventar. Caso contrário, serão engolidos pela crescente insatisfação da sociedade que não se veem, majoritariamente, satisfatoriamente representados.
A reforma precisa ser completa, inclusive com a redução no número de partidos.
Já há quem defenda que um político eleito só pode concorrer mais uma vez ao mesmo cargo. Objetivo é fazer com que a política não se transforme numa profissão.
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